Polémica pelo modo como foi efetuada, retirando muita da dignidade que o cargo de selecionador exige; e arriscada porque os resultados na Taça Davis e na Fed Cup eram positivos.
A reação das jogadoras e jogadores, ao organizarem em Lisboa uma cerimónia, com o lançamento de um livro, a homenagear Pedro Cordeiro, desagravou o treinador.
Passados mais de três anos dessa decisão legítima – o presidente da FPT tem o direito de exigir um selecionador da sua confiança política –, Vasco Costa tem as seleções nacionais estabilizadas.
Nas duas últimas semanas, Portugal garantiu a permanência nos Grupos-1 das Zonas Euro-África na Taça Davis (seleção masculina) e na Fed Cup (equipa feminina), mostrando a valia dos conjuntos capitaneados, respetivamente, por Nuno Marques (com Emanuel Couto a adjunto) e Neuza Silva (apoiado por Miguel Sousa).
Atenção que o Grupo-1 é na Taça Davis a segunda divisão mundial, enquanto na Fed Cup é o terceiro escalão internacional.
Na Taça Davis, Portugal na máxima força (como escrevi na semana passada) bateu Israel, depois de quatro derrotas seguidas com aquele país. Na Fed Cup a seleção esteve desfalcada de Maria João Koehler e Joana Valle Costa, e foram chamadas as estreantes Rita Vilaça e Francisca Jorge, que se juntaram às titularíssimas Michelle Brito e Inês Murta. Estão de parabéns.