A investigação foi, primeiramente, desencadeada internamente, pela PSP, quando no início de fevereiro uma pistola foi apreendida a criminosos, no âmbito de uma operação policial no Porto.
Depressa se constatou que a pistola (Glock) pertencia a um lote especial que estava armazenado na Direção Nacional da PSP. Ao serem verificados os registos, concluiu-se que havia cerca de meia centena de outras pistolas do mesmo género desaparecidas.
A Direção Nacional comunicou o caso ao Ministério Público, que já se encontra a investigar o caso e, de acordo com o gabinete da Ministra da Administração Interna, "foi imediatamente aberto um Processo de Inquérito ao armazenamento de armas no Departamento de Apoio Geral da Direção Nacional da PSP".
Os dois agentes que eram responsáveis pelas armas já foram suspensos preventivamente e alvo de processos disciplinares.