Portugal era favorito frente a Israel na primeira ronda do Grupo-1 da zona Euro-África da Taça Davis e a vitória por 5-0 não deixou margem para dúvidas, com um único encontro a ter de estender-se ao limite máximo de cinco sets, o de pares.
A seleção nacional capitaneada por Nuno Marques e treinada por Emanuel Couto provou ser superior, deixando no passado as quatro derrotas sofridas nos confrontos anteriores entre os dois países. Mesmo no último dia, quando tudo já estava decidido, a aposta foi (bem) feita nos suplentes Frederico Silva e Pedro Sousa, deixando a descansar os titulares João Sousa e Gastão Elias, e o resultado foi o mesmo, com vitórias para Portugal. Atravessamos o melhor momento da história do ténis português.
Para “ajudar à festa”, João Sousa e Gastão Elias estão a protagonizar os seus melhores inícios de época de sempre. Outro fator não negligenciável foi jogar em casa. No encontro de pares e no singular em que Elias bateu o temível Dudi Sela o apoio do público foi fundamental. Mas o fator-casa também funcionou porque Israel não gosta de atuar em terra batida e a equipa nacional pediu um court lento aos responsáveis do Club Internacional de Football (CIF), no Restelo, em Lisboa.
Tivemos tudo do nosso lado, mas nem sempre os jogadores sabem lidar com o peso do favoritismo. E isso foi o que mais me agradou nos quatro portugueses. Entraram e saíram do campo como patrões, subjugando e esmagando os rivais em todos os domínios, mas, sobretudo, nos setores físico e mental. Temos equipa!