A segunda foi na equipa do Ministério das Obras Públicas. Uma experiência desportiva e uma experiência profissional. Ambas me permitiram conhecê-lo bem. Sinto- -me por isso habilitado a falar dele, seja na atual circunstância de candidato à presidência do Sporting, seja noutra circunstância qualquer.
O desporto permite-nos adquirir certos valores que se estendem para a atividade profissional. Desde logo, esforçarmo-nos por dar o melhor de nós próprios e tentarmos aperfeiçoar e progredir constantemente. Temos também de saber respeitar sempre os adversários. Por outro lado, é fundamental saber ganhar e saber perder em qualquer competição. Parece simples dizer isto, mas há muito boa gente na vida desportiva, como também na vida profissional ou política, que não o sabe fazer. A batota é, em grande medida, fruto disso.
Muitos já terão falado de algumas das características do Pedro Madeira Rodrigues, mas permito- -me aqui recordar algumas que me saltam mais de imediato à memória: competência, liderança, capacidade de trabalho, exigência e rigor, ambição e vontade de vencer, inabalável confiança, lealdade e, acima de tudo, seriedade. Liderar uma organização da dimensão do Sporting exige um vasto leque de atributos, sendo o da liderança um dos mais importantes. Liderar é também, cada vez mais, dar o exemplo. O exemplo do líder transmite-se a toda a organização, à estrutura, às equipas, aos adeptos. O Pedro Madeira Rodrigues não está a concorrer contra ninguém.
Está a concorrer pelo Sporting. Está a concorrer porque acredita que pode fazer mais e melhor. Está confiante porque sonha e ambiciona um Sporting mais forte, mais respeitável, que nos traga as glórias a que nos habituou no passado que, infelizmente, é cada vez mais distante. Tal como na luta desportiva, o Pedro habituou-se a tudo para que o pudessem parar, mas nunca deixou de olhar para a baliza como seu objetivo principal, como só os campeões sabem fazer. Costuma dizer-se que não há duas sem três. Pedro, quero também jogar contigo nesta grande equipa!