Gosto de um Clube, aliás gosto muito de um Clube, muito mesmo e a coisa é de uma infinidade que muitos de vós saberão compreender.
A infinidade. Que é o tamanho da paixão que um Clube nos ensina. Qual? Não interessa para aqui. Quem me conhece, de longe, de perto, de há muito ou de ontem, sabe logo. Sabe mesmo logo.
Muito há para escrever quando se ama assim. Muito se pode escrever acerca do que nos move. A paixão. A rivalidade. A disputa. As batalhas e a guerra. Sim, batalhas e guerra, sem sangue venal, mas com sangue cardíaco. Sangue de alma.
E no entanto, quem diria, adorando tudo o que mexe e a que chamamos desporto, conseguindo incluir quase mas quase todos os desportos, alto lá “curling” que a tanto não chego, tanto também não pode ser.
Adorando isso, os tais de desportos, adoro também outra coisa.
Letras. Lidas então é demais.
Mas escritas, quando nos sai uma buja do meio da rua, directa ao ângulo, isso é também deveras bom.
Posto isto, irei escrever sobre bolas, que rolam, que saltam que se anicham nas redes ou passam por cima delas. Sobre bípedes velozes, velocípedes alucinantes.
Sobre chutos e pontapés, socos e nocautes. Sobre paixões acerca destas coisas e outras coisas que tais.
Uma única condição me imponho: não ultrapassar nunca o traço contínuo que impõe aquilo a que muitos de nós chamamos respeito. RESPECT.
Posso ser maluquinho acerca do tal Clube. Mas também o sou acerca das letras. Lidas e escritas. Da sã convivência entre rivais eternos. Do saber estar.
A todos os que entendam o que pretendo dizer, sejam bem-vindos e tentem apreciar as letras que escrevo.
Que boas de ler vos pareçam.
Pois que boas de escrever me souberam.