Portugal começa hoje o confronto de três dias com Israel referente ao Grupo-1 da Zona Euro- -África da Taça Davis e exorto os fãs a deslocarem-se ao CIF, no Restelo, onde as entradas são livres, para apoiarem a seleção nacional.
Para a semana escreverei sobre esta primeira ronda, mas hoje vou ainda deter-me sobre o Open da Austrália.
Há uma semana escrevi sobre os veteranos e não por acaso: pela primeira vez na Era Open, um Major teve quatro trintões nas finais de singulares.
A feminina, entre as irmãs Williams, não foi um grande espetáculo, como poucas vezes é entre ambas, por Venus padecer do complexo de irmã mais velha, protetora.
Sejamos sinceros, Serena é melhor jogadora, mas nos duelos entre ambas é ela quem mostra querer mais. Venus perde o instinto assassino e isso é-lhe fatal.
A final masculina foi a segunda maior audiência de sempre do Eurosport a nível mundial.
Roger Federer impôs-se por vários fatores, mas os principais foram ter sido corajoso numa opção tática (para si) inovadora e ter combatido os seus maiores demónios, quando parecia estar mais uma vez arrumado por Rafa Nadal, ao ver-se com break abaixo no quinto set.
Aos 35 anos, Federer continua a evoluir em vários domínios – assombroso!
Termino como concluí o programa de resumo de uma hora do torneio no Eurosport: daqui a muitas décadas, o Open da Austrália de 2017 continuará a ser recordado. Foi aqui que Queen Serena e King Roger foram coroados, não apenas como reis, mas como autênticos imperadores da história do ténis.