CDS não irá pôr em causa concertação social no Parlamento, diz UGT

CDS não irá pôr em causa concertação social no Parlamento, diz UGT


Assunção Cristas esteve esta manhã reunida com o secretário-geral da central sindical


O líder da UGT adiantou, esta terça-feira, que a presidente do CDS lhe garantiu que não iria pôr em causa o acordo de concertação social com o sentido de voto que o partido terá quando a redução da Taxa Social Única (TSU) for a apreciação parlamentar.

“Tenho uma garantia hoje da presidente do CDS-PP: como [o partido] sempre fez valorizará o esforço da concertação e dos parceiros. Não tomará posições que ponham em causa o acordo obtido entre parceiros sociais”, afirmou Carlos Silva.

Assunção Cristas esteve esta manhã reunida com o secretário-geral da central sindical, mas não revelou qual será o sentido de voto do CDS relativamente ao decreto-lei aprovado, esta manhã, pelo Presidente da República.

Questionado pelos jornalistas se houve negligência por parte do Governo, uma vez que o BE, o PCP e o PSD irão votar contra a redução da TSU, Carlos Silva disse estar surpreendido com a posição dos sociais-democratas. “Os acordos são para ser respeitados. Neste momento há dois partidos [BE e PCP] no Parlamento – que até suportam o atual governo – que entendem que não são favoráveis à redução da TSU. Nós já sabíamos, nunca foram favoráveis à redução da TSU. O que nos espantou foi, pela primeira vez na história da nossa democracia e nos últimos anos sobretudo, haver um partido charneira da sociedade portuguesa, que é o PSD, com fortíssima implementação na UGT e na sociedade portuguesa a alterar a sua posição habitual em relação à questão da TSU”, disse o líder da UGT.