PS diz não ter “posição de princípio” sobre Novo Banco. CDS fala em “estratégia suicida”

PS diz não ter “posição de princípio” sobre Novo Banco. CDS fala em “estratégia suicida”


No debate parlamentar de atualidade sobre a situação do Novo Banco, que ocorreu no seguimento do requerimento do PSD, PCP e BE, o PS fez questão de sublinhar que não tem uma “posição dogmática” sobre a questão. João Galamba afirmou, esta quinta-feira, que o PS “não tem nenhuma posição de princípio” contra a venda do…


No debate parlamentar de atualidade sobre a situação do Novo Banco, que ocorreu no seguimento do requerimento do PSD, PCP e BE, o PS fez questão de sublinhar que não tem uma “posição dogmática” sobre a questão.

João Galamba afirmou, esta quinta-feira, que o PS “não tem nenhuma posição de princípio” contra a venda do Novo Banco nem contra a sua nacionalização. “Faremos aquilo que for melhor”, garantiu o deputado do PS, argumentando que tudo dependerá “das propostas”, “do comprador” e “daquilo que quiserem fazer com o banco”.

O deputado socialista não poupou críticas às posições dos partidos de direita, afirmando mesmo que o atual governo está a “resolver problemas” deixados pelo anterior executivo. Galamba referiu-se mesmo à "teoria esdrúxula" dos dois partidos de "dizer a um comprador que venderemos a qualquer preço, que nem sequer concebemos uma alternativa”.

Posição do PS “pode custar muito aos portugueses", diz CDS

Já o CDS falou ainda no “complexo ideológico” que transparece nesta questão com o Novo Banco. Algo que “não é de estranhar do PCP e do BE”, disse o deputado João Almeida, mas sim do PS. “O PS tem de ser responsável pela coerência da linha que manteve, mas fica no silêncio, a torcer e a fazer declarações avulsas para que a nacionalização se concretize”, acrescentou.

Para os centristas, a posição do PS “pode custar muito aos portugueses e é totalmente irresponsável”, classificando mesmo de “estratégia suicida”.

João Almeida defendeu ainda que o governo “só tem conseguido resultados extremamente negativos” no setor financeiro. “Os senhores são de facto muito diferentes do governo anterior”.