Afinal não foi um iceberg que “afundou” o Titanic

Afinal não foi um iceberg que “afundou” o Titanic


Novos dados divulgados mostram que, muito provavelmente, não foi um iceberg que fez com que o Titanic se afundasse.


De acordo com alguns dados divulgados recentemente, pode ter sido um incêndio que afundou o navio mais conhecido e ilustre do mundo, em 1912.

O Titanic poderá ter tido um incêndio dias antes de sair para o mar. As chamas e o calor causados pelo fogo poderão ter fragilizado o casco do navio. Este, ao embater no iceberg, não “resistiu” ao choque.

Os dados foram agora tornados públicos e podem mudar o conteúdo de uma história há anos contada e romanceada pelas personagens do filme “Jack” e “Rose”, papéis interpretados por Leonador DiCaprio e Kate Winslet, em 1997.

Os investigadores afirmam que as chamas deflagraram muito antes do navio deixar o porto. Os dados dizem que o fogo teve início numa sala de máquinas do navio cerca de dez dias antes deste seguir viagem a partir de Southampton, mais concretamente do estaleiro de Belfast, na Irlanda.

As fotografias que foram reveladas recentemente e que nunca tinham sido analisadas foram a principal matéria de análise dos investigadores e parecem mesmo comprovar a nova teoria.

A possibilidade de incêndio já era algo assumido como uma realidade, mas um fogo com cerca de três semanas antes do navio iniciar viagem é um novo dado que muda todo o rumo da história feita à volta deste navio.

De acordo com a nova investigação, é ainda contado que todos os oficiais que seguiam a bordo do navio tiveram ordens restritas do presidente da empresa que esteve responsável pela construção do navio para que jamais fosse divulgada a informação do incêndio a qualquer passageiro.

Segundo Sean Molony, jornalista de profissão e que tem como principal foco a investigação deste embate há três décadas, revelou ao Independent que “o fogo era conhecido, mas foi minimizado. Nunca deveria ter ido para o mar”.

O jornalista adianta ainda que “ninguém investigou as marcas anteriormente. Isto muda totalmente a narrativa da história. Temos especialistas em metalurgia que nos dizem que quando se atinge uma temperatura destas contra o aço, este torna-se frágil e reduz a sua resistência até 75%. É uma tempestade perfeita de extraordinários fatores que se uniram: fogo, gelo e negligência criminosa.”

Recorde-se que no desastre morreram mais de 1500 pessoas.