Rafael Nadal já foi considerado o melhor desportista espanhol de sempre. Parece-me um exagero, mas está entre os melhores e no ténis ultrapassou Manolo Santana.
Santana venceu em Roland Garros em 1961 e 1964, no Open dos Estados Unidos em 1965, em Wimbledon em 1966 e a medalha de ouro olímpica (de exibição) em 1968, fazendo das tripas coração para “dar-se” com o ditador Franco, que prendera o seu pai, para franquear as fronteiras de Espanha e competir em todo o Mundo. Nadal é muito superior. Venceu 14 Majors, ganhou todos os torneios do Grand Slam, a Taça Davis e os Jogos Olímpicos em singulares e pares.
Foi com este super campeão que privaram recentemente dois dos melhores atletas portugueses, o tenista João Sousa e o golfista Ricardo Santos.
Santos foi convidado, pelo terceiro ano seguido, para o Pro-Am Olazábal & Nadal Invitational, em Palma de Maiorca, onde o tenista faz questão de jogar como profissional de golfe.
“Ele treinou a todo o gás. O tio e treinador (Toni) disse-me que irá voltar muito forte em 2017”, disse-me o nº3 do golfe nacional.
Sousa foi solicitado para treinar durante uma semana com o ex-nº1 mundial, com duras sessões bidiárias. Foi o segundo ano seguido em que o nº1 do ténis nacional treinou na pré-temporada com Rafa e há dois anos fizera o mesmo com Novak Djokovic e Milos Raonic em Monte Carlo.
“É bom para o João perder o respeito aos melhores”, disse o seu treinador Frederico Marques a jornais portugueses. Este ano Sousa ganhou um set a Nadal e outro a Murray e a sua evolução continua.