Catarina diz que salário mínimo já devia estar nos 900 euros

Catarina diz que salário mínimo já devia estar nos 900 euros


António Costa não se quis alongar sobre o tema


A proposta de descer em 1% a Taxa Social Única (TSU) para compensar as empresas pela subida do salário mínimo nacional para os 557 euros em janeiro é considerada inaceitável para o Bloco de Esquerda.

"Salário mínimo não é uma política social. É uma retribuição", sublinhou a líder do BE, Catarina Martins, lembrando que se o valor destes vencimentos mínimos não tivesse congelado e tivesse sido aumentado de acordo com as regras em vigor neste momento os parceiros sociais estariam já aprovar valores em volta dos 900 euros e não dos 557 euros como hoje se discute na concertação social.

"Nada justifica que as empresas tenham de ser financiadas pelos contribuintes para pagar salários que mesmo assim são abaixo da média", atacou Catarina Martins, que está contra uma descida da TSU, apesar de o Governo ter garantido que ela não diminuirá o financiamento da Segurança Social, uma vez que haverá uma transferência do Orçamento do Estado para suportar esta benesse dada aos patrões.

António Costa não se quis alongar sobre o tema, por estar ainda a decorrer uma reunião entre sindicatos e patrões, na concertação social. mas defendeu a descida da TSU como uma forma de compensar o esforço feito pelas empresas.