A festança é grande, as bebedeiras de caixão à cova, as orgias dos socialistas e aliados do governo são dignas de um país rico, próspero, cheio de recursos, que não olha a despesas para satisfazer os indígenas. O governo decidiu dar à Câmara de Lisboa a Carris com um bónus de 800 milhões de euros, valor da dívida da defunta empresa pública, que todos os contribuintes irão pagar quer queiram quer não.
O presidente Medina, o homem do Porto que anda a esburacar Lisboa, aproveitou o presente para anunciar a compra de autocarros e a contratação de 200 motoristas. A rir como um parvo, avisou os lisboetas e quem tem o azar de trabalhar em Lisboa que a EMEL e a Polícia Municipal iam passar a assaltar os automobilistas com multas e mais multas para sustentar o brinquedo que Costa lhe ofereceu.
Mas se Lisboa recebeu a Carris, as câmaras do Porto tiveram o brinde da STCP, uma empresa que aumentou os prejuízos para o dobro este ano. O governo, obviamente, também ficou com a dívida e injetou a semana passada mais 32 milhões de euros, antes de a gestão passar para as autarquias.
Por falar em dinheiro esbanjado, importa recordar a TAP, que Costa fez questão de ficar no Estado em troca de assumir a dívida monstruosa da empresa. Uma desbunda de dinheiros públicos em nome de um fanatismo ideológico que empobrece os portugueses e o país.
Um fanatismo ideológico que leva o governo a meter nos quadros do Estado, em outubro, milhares e milhares de trabalhadores precários, e a aumentar as pensões em agosto, mesmo a tempo de as suas clientelas eleitorais tradicionais votarem nas eleições locais de 2017. Mais há mais.
O génio que está na Educação às ordens do sindicalista comunista Mário Nogueira anda a encharcar o ministério com mais professores e inventou uma aldrabice nos rankings das escolas para subir a classificação das escolas do Estado.
Chegados a este ponto, importa não esquecer que tudo isto acontece porque o governo anterior, das esquerdas que estão agora na oposição, falhou redondamente na privatização dos transportes e na reforma do Estado, que o então ministro Paulo Portas transformou numa enorme palhaçada.
Um falhanço propositado, um falhanço de quem verdadeiramente defende um Estado monstruoso, com um setor empresarial gigante que albergue os milhares de boys e girls, licenciados ou não, com licenciaturas falsas ou não, tiradas na farinha Amparo ou não.
Mas se a festança vai grande e as sondagens até dizem que o povo está a gostar do espetáculo, os tempos que aí vêm vão resolver de uma vez por todas estes crimes económicos de uma esquerda nacional e europeia que falhou redondamente em termos políticos, económicos e sociais.
Primeiro, a eleição de Donald Trump e as suas políticas económicas vão ser um vendaval para esta Europa estúpida, arrogante e muito mal- -agradecida.
Depois, o referendo em Itália, que pode enterrar o socialista Renzi; as eleições presidenciais na Áustria, em que o candidato favorito promete referendar a Europa; as eleições legislativas na Holanda, com a direita bem posicionada; e as presidenciais francesas, com os candidatos de direita em grande destaque e claramente favoritos.
Dito isto, o próprio BCE, que anda a alimentar a mentira económica e financeira de países como Portugal, fez um alerta muito sério a semana passada: “É de esperar mais volatilidade a curto prazo no mercado financeiro e o potencial para uma correção abrupta continua significativo, considerando a incerteza política em todo o globo e as vulnerabilidades dos mercados emergentes.
” A festança é grande, as bebedeiras enormes, e as orgias são dignas de gente rica. Mas a ressaca não tarda, com esta gentinha já a preparar a narrativa dos culpados. Os chamados populismos, os nacionalismos e, claro, a extrema-direita. No estado a que isto chegou, as mudanças são urgentes e tudo é melhor do que este socialismo que mata a economia e empobrece as pessoas.