A Ecoslops, que implementou em Sines, em junho de 2015, um modelo de produção único no mundo, que aproveita os resíduos petrolíferos dos navios para produzir combustível e betume quer exportar esta tecnologia para qualquer porto marítimo especialmente os que têm «grande movimento». A garantia foi dada ao SOL pelo diretor executivo da empresa de Sines, Pedro Simões.
Para já, foi assinado um memorando de entendimento com a Total para o porto de Marselha. «A Ecoslops estabeleceu uma parceria com a francesa Total para replicar em Marselha a tecnologia que, até agora, fazia de Sines um caso único no mundo. Foi assinado um memorando de entendimento que visa uma parceria para a instalação de uma micro refinaria na zona de La Mède, perto de Marselha. A decisão final será tomada em 2017», revela.
Neste momento a Total está a tratar das licenças e não há nada em contrário que possa impedir o projeto de avançar no mercado francês já no próximo ano. «O único entrave que poderia surgir seria o Governo francês não autorizar, mas isso é um condicionalismo que não está no horizonte», salientou o responsável.
Mas a ideia não é ficar por aqui. Também em cima da mesa estão possíveis parcerias em portos como Antuérpia, Roterdão, Hamburgo, Le Havre, Oman ou na Arábia Saudita e em Singapura. A fórmula é simples: replicar o que é feito na fábrica de Sines. «Trata-se de um tecnologia que pode ser replicada em qualquer porto marítimo », salienta.
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