Nuno Vitória ou Rui Santo?


Um clássico é sempre um jogo especial. Diferente. Por vezes até, mais intenso e emotivo do que um derby. Um Porto-Benfica é um desses casos. Um clássico que foi ganhando contornos de uma irracional “guerra” Norte-Sul e que nos últimos anos, especialmente nas últimas três temporadas, assumiu maior relevo por força de uma inversão natural…


É por essa, mas também por outras razões, que o jogo deste fim-de-semana, sem ser decisivo, assume um interesse capital. Não está em jogo a liderança, mas muito do que ali acontecer pode servir de indicador para o que resta da temporada. Basta olhar a classificação, fazer contas de somar e subtrair, para facilmente concluirmos que qualquer um dos resultados possíveis terá um impacto bem diferente nos dois terços seguintes da competição…

Os portistas, saudosos de títulos, entregaram a Nuno Espírito Santo a hercúlea tarefa de recolocar os dragões no caminho da… vitória. Os benfiquistas, que começaram por torcer o nariz a Rui Vitória, acabaram a última época em êxtase, esperançados em conseguir, no final deste campeonato, um nunca-antes-conquistado-tetra, que elevaria o treinador a uma condição quase divina. Rui seria visto como um verdadeiro… santo, talvez sem direito a canonização pelo Papa Francisco, mas seguramente beatificado pela religiosa massa adepta dos encarnados. Dir-me-ão que não nos podemos esquecer de… Jesus. Não, não esquecemos. Para as contas deste rosário, obviamente, que o Sporting ainda conta. Menos do que seria de esperar para início de Novembro, mas claro que entra nas contas. A não ser que a lógica dos últimos resultados se mantenha. Nesta jornada, porém, é inquestionável que o Porto-Benfica concentra atenções e que o Estádio do Dragão vai ser o palco principal de uma discussão que, já o dissemos, não sendo conclusiva, acabará sempre por deixar para memória futura dados que podem confirmar ou desmentir o título desta coluna… A Nuno Espírito Santo todos pedem que ganhe. A Rui Vitória também. É óbvio. Porque clubes como Porto e Benfica (tal como o Sporting) são sempre avaliados pelos triunfos.
E os treinadores pela falta deles…


Nuno Vitória ou Rui Santo?


Um clássico é sempre um jogo especial. Diferente. Por vezes até, mais intenso e emotivo do que um derby. Um Porto-Benfica é um desses casos. Um clássico que foi ganhando contornos de uma irracional “guerra” Norte-Sul e que nos últimos anos, especialmente nas últimas três temporadas, assumiu maior relevo por força de uma inversão natural…


É por essa, mas também por outras razões, que o jogo deste fim-de-semana, sem ser decisivo, assume um interesse capital. Não está em jogo a liderança, mas muito do que ali acontecer pode servir de indicador para o que resta da temporada. Basta olhar a classificação, fazer contas de somar e subtrair, para facilmente concluirmos que qualquer um dos resultados possíveis terá um impacto bem diferente nos dois terços seguintes da competição…

Os portistas, saudosos de títulos, entregaram a Nuno Espírito Santo a hercúlea tarefa de recolocar os dragões no caminho da… vitória. Os benfiquistas, que começaram por torcer o nariz a Rui Vitória, acabaram a última época em êxtase, esperançados em conseguir, no final deste campeonato, um nunca-antes-conquistado-tetra, que elevaria o treinador a uma condição quase divina. Rui seria visto como um verdadeiro… santo, talvez sem direito a canonização pelo Papa Francisco, mas seguramente beatificado pela religiosa massa adepta dos encarnados. Dir-me-ão que não nos podemos esquecer de… Jesus. Não, não esquecemos. Para as contas deste rosário, obviamente, que o Sporting ainda conta. Menos do que seria de esperar para início de Novembro, mas claro que entra nas contas. A não ser que a lógica dos últimos resultados se mantenha. Nesta jornada, porém, é inquestionável que o Porto-Benfica concentra atenções e que o Estádio do Dragão vai ser o palco principal de uma discussão que, já o dissemos, não sendo conclusiva, acabará sempre por deixar para memória futura dados que podem confirmar ou desmentir o título desta coluna… A Nuno Espírito Santo todos pedem que ganhe. A Rui Vitória também. É óbvio. Porque clubes como Porto e Benfica (tal como o Sporting) são sempre avaliados pelos triunfos.
E os treinadores pela falta deles…