Também o Ministério Público (MP) constitui como arguidos, na terça-feira, dois enfermeiros militares.
Os arguidos, suspeitos da prática de crimes de omissão de auxílio e de abuso de autoridade por ofensa à integridade física, foram ouvidos durante aquela tarde no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa e ficaram sujeitos à medida de coação mais leve: de termo de identidade e residência. Até agora, o MP ainda não constituiu mais arguidos no processo.
O MP e a Polícia Judiciária Militar continuam a investigar as circunstâncias do treino que levaram à morte de Hugo Abreu e Dylan da Silva. Os relatórios das autópsias dos instruendos – que incluem os exames de anatomia patológica e toxicologia – já estão concluídos e devem ser hoje entregues ao Ministério Público.