Reescrever a História

Reescrever a História


Longe do frenesim dos anos 80 e 90, quando Portugal era uma potência mundial, o hóquei em patins foi perdendo importância e adeptos ao longo dos anos. Enquanto os espanhóis e argentinos continuaram a patinar melhor nos grandes palcos internacionais, Portugal afundava-se na mediocridade.


Porém, o quadro poderá inverter-se num futuro próximo. As recentes vitórias europeias de Benfica, Óquei de Barcelos e da selecção demonstram que a modalidade atravessa excelente momento.

Jogadores como João Rodrigues, com a determinação, ambição e qualidade técnica que dá mostras, deixam antever novas conquistas num futuro muito próximo, quiçá já no Mundial de 2017.

O ciclo vicioso está a dar lugar a um ciclo virtuoso, onde melhores espectáculos cativam mais público, e mais público traz mais patrocinadores e mais investimento ao hóquei em patins.

A forte aposta de Benfica, Porto e Sporting neste desporto, a maior competitividade do campeonato, o mediatismo que tem com a transmissão de jogos numa televisão generalista e a maior afluência de público aos pavilhões, reforçam a ideia de que o hóquei está bem e recomenda-se.

Os players estão a fazer a sua parte que é ganhar títulos e trazer adeptos aos pavilhões, cabe agora aos outros intervenientes, nomeadamente à federação, sair da sua zona de conforto (comodidade) e falarem com quem sabe da matéria para que o hóquei em patins volte a ser um desporto verdadeiramente nacional, logo a seguir ao futebol.