A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, decidiu demarcar-se do seu antecessor depois da polémica da ida do partido ao Congresso do MPLA.
Cristas considerou necessário enviar um representante oficial do CDS quando o MPLA endereçou um convite pessoal a Paulo Portas. Foi uma das razões para que o CDS rumasse pela primeira vez a um congresso do partido de José Eduardo dos Santos, Presidente angolano. Os centristas não queriam ver o PS representado por um presidente, o PSD por um vice-presidente e Portas como única figura ligada ao CDS.
O SOL sabe que na direção do partido nomes como João Almeida e Adolfo Mesquita Nunes já haviam sugerido maior distância face ao regime angolano, na sequência da prisão do ativista angolano Luaty Beirão. Cristas concordou com o afastamento da doutrina de Paulo Portas naquela que é a sua primeira grande divergência. O antigo presidente do CDS tem um historial de ótimas relações com o governo de Luanda.
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