Ministro da educação assaltado no Rio de Janeiro

Ministro da educação assaltado no Rio de Janeiro


Assaltantes queriam dinheiro e apontaram faca. Bens foram já recuperados e a policia ja deteve os suspeitos.


Dois homens armados assaltaram ontem ao final da tarde o ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues no Rio de Janeiro, junto ao hotel onde está instalado.

O i confirmou a notícia junto das autoridades policiais brasileiras.

O ministro da educação, que se encontra a acompanhar os Jogos Olímpicos naqueles país, foi abordado em Ipanema por dois homens que lhe pediram dinheiro enquanto o ameaçavam com uma faca. 

O i apurou que o ministro ainda chegou a entregar os seus pertences mas os ladrões acabaram por ser travados por populares e de seguida apareceram dois polícias de bicicleta que os conduziram até à esquadra de apoio ao turismo. 

A polícia brasileira recusa comentar oficialmente o caso. O sigilo deve-se sobretudo ao facto de se tratar de um governante estrangeiro. Ainda assim, no registo policial constará que "dois indivíduos com faca investiram sobre autoridade estrangeira", concluindo que, após o incidente, "a polícia conduziu os marginais" até à delegacia.

O i sabe ainda que naquele momento o ministro estaria apenas com a sua assessora de imprensa e ainda nao foi decidido se haverá ou não um reforço da segurança. A decisão deverá ser tomada nas próximas horas. Fonte do gabinete de Tiago Brandão Rodrigues confirmou ao i o incidente, acrescentando está calmo. Referiu ainda que tudo aconteceu quando o ministro regressava da prova de ciclismo.

Segundo o jornal brasileiro Extra, antes de ser levado para a Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (DEAT), um dos assaltantes, Márcio Luiz Brandão, teve de ser transportado para o Hospital Municipal Miguel Couto. Isto porque tinha vários ferimentos provocados pelos populares que tentaram socorrer Tiago Brandão Rodrigues.

Aquele jornal avança ainda que o assaltante, de 26 anos e com cadastro criminal, terá tentado subornar os polícias que o acompanharam até à unidade de saúde, oferecendo-lhes 5 mil reais para não ser preso.

Notícia atualizada às 14h16