Das terras do Demo


Este número da “Aquilino” consta de uma preciosa fotobiografia do escritor, meticulosamente acompanhada passo a passo pelos dados da sua vida pessoal, política e literária. É a evidência da verticalidade e firmeza de caráter de uma vida plena de afetos, causas, combates, e com um legado excecional. 


Na passada sexta-feira ao fim do dia, na Bertrand do Chiado, foi lançado o terceiro número da revista literária “Aquilino”, editada pelo Município de Sernancelhe. Uma autarquia dá exemplo de serviço público no coração de Lisboa e na casa adotada de Aquilino, a sua velha irmã livraria de todos os dias. Lá estive, para dar um abraço ao Aquilino Machado (neto do mestre), agradecer a Sernancelhe, e poder também reencontrar alguns amigos aquilinianos. Dei um saudoso abraço ao Alberto Correia, antigo diretor do Museu Grão Vasco, com quem fui pela primeira vez à casa da Soutosa, há trinta e tal anos. Faltou o Baptista-Bastos, o indefetível que me ensinou a ler Aquilino como nunca o houvera lido. Uma prosa única, rica, poderosíssima de caráter, cultura e humanidade, que tanto nos põe a ranger os dentes de ansiedade ou comoção, como nos solta a gargalhada mais pícara ou inocente.

É o puro prazer de ler a grande língua portuguesa.

Este número da “Aquilino” consta de uma preciosa fotobiografia do escritor, meticulosamente acompanhada passo a passo pelos dados da sua vida pessoal, política e literária. É a evidência da verticalidade e firmeza de caráter de uma vida plena de afetos, causas, combates, e com um legado excecional. Trata-se de uma tiragem pequena (500 exemplares), de bom grafismo, e, por tudo aquilo que num ápice devorei, é veemente o aplauso para quem a construiu. Ao sentarmo-nos depois do outro lado da rua, na Brasileira, já nada ali tinha que ver com o velho Aquilino, nem sequer se falava português. Mas garanto-vos que reatei o meu eterno namoro com a “A Casa Grande de Romarigães”.

Escreve à terça-feira


Das terras do Demo


Este número da “Aquilino” consta de uma preciosa fotobiografia do escritor, meticulosamente acompanhada passo a passo pelos dados da sua vida pessoal, política e literária. É a evidência da verticalidade e firmeza de caráter de uma vida plena de afetos, causas, combates, e com um legado excecional. 


Na passada sexta-feira ao fim do dia, na Bertrand do Chiado, foi lançado o terceiro número da revista literária “Aquilino”, editada pelo Município de Sernancelhe. Uma autarquia dá exemplo de serviço público no coração de Lisboa e na casa adotada de Aquilino, a sua velha irmã livraria de todos os dias. Lá estive, para dar um abraço ao Aquilino Machado (neto do mestre), agradecer a Sernancelhe, e poder também reencontrar alguns amigos aquilinianos. Dei um saudoso abraço ao Alberto Correia, antigo diretor do Museu Grão Vasco, com quem fui pela primeira vez à casa da Soutosa, há trinta e tal anos. Faltou o Baptista-Bastos, o indefetível que me ensinou a ler Aquilino como nunca o houvera lido. Uma prosa única, rica, poderosíssima de caráter, cultura e humanidade, que tanto nos põe a ranger os dentes de ansiedade ou comoção, como nos solta a gargalhada mais pícara ou inocente.

É o puro prazer de ler a grande língua portuguesa.

Este número da “Aquilino” consta de uma preciosa fotobiografia do escritor, meticulosamente acompanhada passo a passo pelos dados da sua vida pessoal, política e literária. É a evidência da verticalidade e firmeza de caráter de uma vida plena de afetos, causas, combates, e com um legado excecional. Trata-se de uma tiragem pequena (500 exemplares), de bom grafismo, e, por tudo aquilo que num ápice devorei, é veemente o aplauso para quem a construiu. Ao sentarmo-nos depois do outro lado da rua, na Brasileira, já nada ali tinha que ver com o velho Aquilino, nem sequer se falava português. Mas garanto-vos que reatei o meu eterno namoro com a “A Casa Grande de Romarigães”.

Escreve à terça-feira