As remunerações dos 20 maiores banqueiros mundiais subiram quase 8% em 2015, de acordo com os dados compilados pela Equilar e noticiados esta terça-feira pelo Financial Times.
O estudo da Equilar, que analisa os rendimentos dos CEO dos 20 maiores bancos do mundo (salários, bónus, pensões, ações entre outros ganhos), concluiu que o rendimento médio dos banqueiros foi de 13,1 milhões de dólares em 2015, um crescimento cerca de 10 vezes superior ao verificado em 2014.
Os dados indicam ainda que seis banqueiros dos Estados Unidos receberam, em média, 20,7 milhões de dólares, quase o dobro dos 11 europeus (10,4 milhões).
O banqueiro que mais dinheiro ganhou em 2015 foi Jamie Dimon, do JP Morgan, com um total de 27,6 milhões de dólares, mais 7,4 milhões do que em 2014, ano em que ocupou a terceira posição do ranking.
O CEO do Goldman Sachs, Lloyd Blankfein, ganhou menos 900 mil dólares o ano passado e com isso perdeu a liderança da tabela. Ainda assim, surge em segundo lugar com 23,4 milhões de dólares.
O terceiro lugar é ocupado por Bill Winters, o novo CEO do Standard Chartered, com um total de 22,4 milhões de dólares.
O único português neste ranking, Horta Osório, CEO do Lloyds Bank, aparece em 11º lugar, com 11 milhões de dólares, menos 1,9 milhões do que auferiu em 2014. Uma evolução que fez com que saísse do top ten.
O ano passado Horta Osório surgia na 7ª posição e em 2013 na oitava, com 12,5 milhões de dólares. Esta descida é explicada por uma ligeira diminuição no salário base mas sobretudo na parte relacionada com as suas ações do banco.