Pedro Sánchez declarou que apesar da dificuldades extraordinárias na campanha e das vozes que diziam que seriam ultrapassados o PSOE voltou a reafirmar a sua condição de partido hegemónico da esquerda. E que esse era um aspeto fundamental da votação. “Espero que o senhor Iglesias pense nisso. Teve na sua mão apoiar um governo progressista, mas a sua intransigência e interesse pessoal levou-o a reforçar a votação do PP de Mariano Rajoy”, declarou o líder socialista.
Por sua vez, Pablo Iglesias, numa intervenção feita antes do líder socialista, reconheceu a derrota política. “Tínhamos umas expectativas diferentes, este é o momento de fazermos uma reflexão”. O podemos não conseguiu os seus objetivos de ultrapassar o PSOE e não conseguir uma maioria de esquerda para governar. Iglesias declarou que fariam nos próximos dias uma avaliação dos resultados, mas que consideram que a experiência de convergência e de unidade com a Esquerda Unida era para manter e era positiva. Iglesias confessou também ter mandado um sms a Sánchez que este não respondeu.
O líder dos Ciudadanos realçou que a apesar do voto útil, “o centro continua a existir”. Responsabilizou a lei eleitoral pelos resultados. Afirmou que o primeiro objetivo da legislatura é mudar a lei eleitoral. Mas que se sente orgulhoso de ser militante de Ciudadanos, “porque apesar da bipolarização, da lei eleitoral e da fraca participação há três milhões e meio de espanhóis que são do centro”. Os votantes votaram dos Ciudadanos sabiam que escolhiam a “mudança”, afirma Rivera. Mas não esclareceu se viabilizava um governo de Mariano Rajoy. Afirmou que pretendia falar com o PSOE e o PP.
Pedro Sánchez responsabliza Pablo Iglesias de ter mantido Rajoy no poder
Os líderes do Podemos, PSOE e Ciudanos já fizeram a suas análise das eleições. O líder do PSOE considera que venceu a campanha apesar de ter perdido cinco deputados e ter o menor resultado de sempre do partido e atacou Pablo Iglesias.