No final foi até ao centro do campo e pôs-se a bracejar para as bancadas. Pediu festejos depois de um jogo que obrigou a um prolongamento sofrido e a um golo tardio.
Mas isso não lhe colocou um sorriso nos lábios. Disse que não estava eufórico e falou no próximo jogo com a Polónia como uma final. Até à última final.
"Não estou eufórico neste momento e os meus jogadores também não."Vamos jogar para chegar à final. Tive de tirar o André no jogo porque estava em dificuldade. Tentámos tudo para ter o João Moutinho mas ele não recuperou."
"O adversário era muito forte, uma excelente equipa. Estudamo-la bem, mas nem sempre resulta como pensamos. Procurámos manietar aquilo que considerámos serem os seus desequilíbrios e responder sempre com confiança e capacidade de ter a bola.
"Foi um jogo muito equilibrado. Não me lembro de oportunidades de golo da Croácia na primeira parte, mas também é verdade que não criámos muitas. Com duas equipas tão fortes não há grandes desequilíbrios.
[Poucos remates de Cristiano Ronaldo] Houve alguns lances de contra-ataque que podiam ter sido melhor explorados, não conseguimos fazê-lo como era a nossa estratégia, pois o adversário fechou bem os caminhos. Conhecem bem o Ronaldo e bloquearam-no. Aliás, as duas equipas conseguiram bloquear-se. Mas nós fomos felizes nos últimos dois minutos e Portugal mereceu vencer.
"Sou um crente nesta equipa. Nunca estive desolado. Nem muito preocupado, porque acredito nesta equipa. Nós nem sempre conseguimos fazer o que gostávamos de fazer, mas estes jogadores estão aqui com um objetivo. E vamos continuar a lutar para conseguirmos passar mais uma final até à final propriamente dita."