No final do primeiro trimestre de 2016 existiam cerca de 3,54 milhões de assinantes do serviço de TV por subscrição, o que representa mais 28 mil do que no trimestre anterior e mais 150 mil do que no período homólogo. "O crescimento deve-se sobretudo às ofertas suportadas em fibra ótica, cujo número de subscritores aumentou 5,2% em relação ao trimestre anterior e 27,4% face ao período homólogo, representando já 24,1% por cento do total de assinantes", revela a ANACOM.
O serviço de TV por cabo representava 38% do total de assinantes, enquanto o xDSL e o satélite foram utilizados por 20,8% e 17,1% dos assinantes, respetivamente.
Estima-se que cerca de 88,6% dos assinantes de TV por subscrição dispunham do serviço integrado em pacote. O número de assinantes com o serviço de TV por subscrição integrado num pacote aumentou 1,7% no trimestre.
No que respeita a quotas de clientes, o grupo NOS detinha a quota mais elevada de assinantes de TV por subscrição (44%), seguindo-se a MEO, a Vodafone e a Cabovisão com quotas de 40,2%, 10,7% e 4,9%, respetivamente.
No trimestre, a NOS ( mais 0,2 pontos percentuais) e a Vodafone (mais 0,5 pontos) aumentaram a sua quota de clientes, enquanto a MEO (-0, 5 pontos) e Cabovisão (-0,2 pontos) perderam clientes. Em termos líquidos, a Vodafone foi o prestador que mais assinantes captou no trimestre.
As receitas totais do serviço de TV por subscrição (stand-alone e pacotes que englobam este serviço) totalizaram 448 milhões de euros no 1º trimestre de 2016 (mais 10,4% em relação ao trimestre homólogo), sendo que os pacotes triple/quadruple/quintuple play foram o principal driver do crescimento da receita.
No final de março, cerca de 17,7% dos lares com TV por subscrição tinham acesso a canais premium, enquanto 76,3% dispunham de mais de 80 canais.
O nível de utilização das funcionalidades do serviço de TV por subscrição aumentou 5 pontos percentuais no 1.º trimestre deste ano, verificando-se que cerca de 72% dos assinantes utilizaram pelo menos uma das funcionalidades disponíveis. As gravações automáticas foram o serviço mais usado.
No período em análise, cerca de 3,1% dos indivíduos com 10 ou mais anos tinha subscrito serviços de streaming on demand (Netflix, Fox Play e NPlay).