A imbecilidade


O mundo está cheio de imbecis e, na verdade, não poderíamos viver sem eles


Ser imbecil, ao contrário do que possa parecer, não está ao alcance de todos. É uma característica normalmente inata e que requer anos de aperfeiçoamento. À medida que se amadurece na idade, o imbecil cresce na qualidade. Poderia ser ao contrário (e porventura ele há exceções que confirmam a regra), mas normalmente não é. Um imbecil não regride… progride, sobretudo quando se expõe em público e defende, reconfirmando vezes sem conta, a sua imbecilidade.

Normalmente não há limites para a imbecilidade. Vem em catadupa e apensa aos mais diversos temas. Certamente, à medida que vão lendo estas linhas, vão pensando em imbecis que conhecem e eventualmente revêm neles estas características.

O mundo está cheio de imbecis e, na verdade, não poderíamos viver sem eles. Não, não podíamos! Não é como o anúncio em que podíamos, mas não era a mesma coisa. Neste caso não podemos mesmo! São úteis e preenchem um lugar único na sociedade. Mostram-nos a sorte que temos em não ser um deles, o que não devemos fazer para nos tornarmos imbecis e, acima de tudo, dão-nos clarividência quando abordamos temas que (normalmente) parecem afrontar os imbecis de forma mais contundente.

Vejamos, por exemplo, o massacre na Florida do passado domingo! Desde logo acho que devemos ver para lá da classificação de um ato anti-gay! Sim, a discoteca era conotada com uma clientela maioritariamente gay, mas isso implica que não pudessem estar lá héteros? A rotulagem só ajuda os imbecis e a imbecilidade. Foi um ataque frio, sanguinário e desprovido de sentido! Morreram pessoas! Não morreram apenas gays! Pouco me importa de que raça, credo ou orientação sexual eram! Defendemos a igualdade e caímos nos erros da rotulagem e da discriminação com base na orientação de cada um! E claro, neste caso concreto, a imbecilidade contra-atacou!

Lá veio o imbecil aproveitamento de Trump face a este triste episódio! E não foi de modas! Apelou à demissão de Obama e à desistência de Hillary! Acudam-nos se este tolo vier a ser presidente dos EUA.

Mas ainda mais imbecil que o sr. Trump são os seus apoiantes, que o levaram a “twitar”: “Appreciate the congrats for being right on radical Islamic terrorism, I don’t want congrats, I want toughness & vigilance.”

Qual é o tamanho da imbecilidade que leva milhares de imbecis a congratularem-se pela morte de 49 pessoas? Porque é disso que se trata! Congratularam o imbecil-mor pela morte de 49 pessoas!

Não há limites para a imbecilidade. Modéstia à parte, não me considero um imbecil e espero (muito mesmo) que o número de imbecis que poderiam eleger Trump diminua significativamente para o ano. Que regridam e se tornem a exceção à regra! É que o mundo não aguentará tanta imbecilidade concentrada no poder de decisão de um único imbecil.


A imbecilidade


O mundo está cheio de imbecis e, na verdade, não poderíamos viver sem eles


Ser imbecil, ao contrário do que possa parecer, não está ao alcance de todos. É uma característica normalmente inata e que requer anos de aperfeiçoamento. À medida que se amadurece na idade, o imbecil cresce na qualidade. Poderia ser ao contrário (e porventura ele há exceções que confirmam a regra), mas normalmente não é. Um imbecil não regride… progride, sobretudo quando se expõe em público e defende, reconfirmando vezes sem conta, a sua imbecilidade.

Normalmente não há limites para a imbecilidade. Vem em catadupa e apensa aos mais diversos temas. Certamente, à medida que vão lendo estas linhas, vão pensando em imbecis que conhecem e eventualmente revêm neles estas características.

O mundo está cheio de imbecis e, na verdade, não poderíamos viver sem eles. Não, não podíamos! Não é como o anúncio em que podíamos, mas não era a mesma coisa. Neste caso não podemos mesmo! São úteis e preenchem um lugar único na sociedade. Mostram-nos a sorte que temos em não ser um deles, o que não devemos fazer para nos tornarmos imbecis e, acima de tudo, dão-nos clarividência quando abordamos temas que (normalmente) parecem afrontar os imbecis de forma mais contundente.

Vejamos, por exemplo, o massacre na Florida do passado domingo! Desde logo acho que devemos ver para lá da classificação de um ato anti-gay! Sim, a discoteca era conotada com uma clientela maioritariamente gay, mas isso implica que não pudessem estar lá héteros? A rotulagem só ajuda os imbecis e a imbecilidade. Foi um ataque frio, sanguinário e desprovido de sentido! Morreram pessoas! Não morreram apenas gays! Pouco me importa de que raça, credo ou orientação sexual eram! Defendemos a igualdade e caímos nos erros da rotulagem e da discriminação com base na orientação de cada um! E claro, neste caso concreto, a imbecilidade contra-atacou!

Lá veio o imbecil aproveitamento de Trump face a este triste episódio! E não foi de modas! Apelou à demissão de Obama e à desistência de Hillary! Acudam-nos se este tolo vier a ser presidente dos EUA.

Mas ainda mais imbecil que o sr. Trump são os seus apoiantes, que o levaram a “twitar”: “Appreciate the congrats for being right on radical Islamic terrorism, I don’t want congrats, I want toughness & vigilance.”

Qual é o tamanho da imbecilidade que leva milhares de imbecis a congratularem-se pela morte de 49 pessoas? Porque é disso que se trata! Congratularam o imbecil-mor pela morte de 49 pessoas!

Não há limites para a imbecilidade. Modéstia à parte, não me considero um imbecil e espero (muito mesmo) que o número de imbecis que poderiam eleger Trump diminua significativamente para o ano. Que regridam e se tornem a exceção à regra! É que o mundo não aguentará tanta imbecilidade concentrada no poder de decisão de um único imbecil.