Os bloquistas querem que Paulo Portas prove, como defendeu, que a contratação para a empresa de construção civil não é incompatível. Além disso o partido deixou críticas àquilo que classificou como “porta giratória” entre funções governativas e o setor privado.
Já para Assunção Cristas, a contratação do seu antecessor na liderança do CDS-PP para ajudar na internacionalização da Mota-Engil, é uma decisão positiva, sobretudo devido “à experiência” acumulada por Paulo Portas.
A empresa avançou que Paulo Portas vai apoiar a construtora no processo de internacionalização e ajudá-la a criar um conselho estratégico para a América latina.
Paulo Portas abandonou na passada semana o Parlamento, para onde tinha sido eleito deputado nos últimos 21 anos.
Anteriormente já tinha aceite o cargo, não remunerado, de vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria.