Ivanovic foi n.º1 mundial e venceu Roland Garros, Carreño Busta esteve este ano na final do Millennium Estoril Open e Sousa acaba de entrar no top-30 mundial.
Como o nome indica, Futures é a categoria de torneios que a Federação Internacional de Ténis criou para substituir os extintos circuitos satélites e que funciona como um primeiro patamar de uma carreira profissional, uma terceira divisão mundial.
É nesses eventos – que para o ano passarão a ter um mínimo de 15 mil dólares em prémios monetários – que deparamos com os campeões do futuro.
São fundamentais porque é quando se inicia um projeto profissional que é preciso investir mais e o que se ganha em prémios monetários não chega para cobrir as despesas.
O Open de São Domingos, que esta semana decorre em Lisboa, apresenta jogadores de países tão distantes como Austrália, Estados Unidos e Japão e o vencedor recebe 1.400 euros.
Mesmo que algum deles se sagre campeão no domingo, terá prejuízo por competir em Portugal. Fazem-no porque andam à caça de pontos para o ranking mundial.
Ao terem torneios destes em Portugal – e o Open de São Domingos é o último de uma série de quatro – os jogadores nacionais poupam verbas importantes em deslocações e, muitas vezes, em alojamento e alimentação.
Estão, por isso, de parabéns os torneios de Caldas da Rainha, Lisboa Racket Centre, Setúbal e São João Ténis Clube, pela oportunidade que proporcionam a alguns dos nossos melhores tenistas.