Não eram mais de 30 os venezuelanos que aproveitaram a presença em Lisboa de deputados do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), que participam nas comissões permanentes da EuroLat, que junta eurodeputados a legisladores de todos os países da América Latina.
Mas a presença de Leopoldo López, pai do homónimo líder da oposição detido na Venezuela desde 2014, e de Mitzy Capriles, mulher do autarca de Caracas António Ledezma, que se encontra em prisão domiciliária, deu expressão a uma iniciativa que os responsáveis dizem não ter tido mais adesão entre a comunidade venezuelana em Portugal devido ao medo de represálias do regime para com os familiares que permanecem no país de origem.
Em entrevista ao i que será publicada na sexta-feira, López e Capriles criticam um regime que chegam a acusar de “genocídio sanitário”, devido à forma como permite que a escassez de medicamentos leve à morte de cidadãos.
Os dois familiares de opositores de Maduro participam esta tarde numa conferência no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) sobre a situação dos direitos humanos e de presos políticos na Venezuela.