O número de raptos, sequestros e tomada de reféns tem vindo a diminuir nos últimos anos em Portugal. Segundo dados recentemente publicados, em 2015 verificaram-se 369 crimes, menos sete que no ano anterior.
Ainda que a diminuição não seja expressiva quando comparados os últimos dois anos, ela torna-se evidente se se constatar que em 2011 o número de sequestros e raptos atingiu os 507, quase mais 140 casos que no ano passado.
Ainda que este tipo de criminalidade oscile – por exemplo, entre 2007 e 2009 aumentou de 443 para 539 –, os números têm indicado, de forma geral, que há uma tendência para a diminuição. Outro ano atípico foi 2013, em que foram registados 432 sequestros, mais 13 do que no ano anterior.
Crimes violentos
Não são só os raptos e os sequestros que estão a diminuir. De uma forma geral, toda a criminalidade violenta tem vindo a cair nos últimos anos no país. Segundo o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2015, registou-se uma diminuição de 0,6% das participações deste tipo de criminalidade – em que se inserem os raptos, os homicídios, as violações, os roubos violentos e a associação criminosa.
Também em 2014 já se havia assistido a uma diminuição de 5,4% na criminalidade violenta face à registada em 2013, uma tendência que se verifica desde 2001.
Segundo o RASI, no ano passado, os crimes de roubo na via pública, os roubos por esticão, a resistência e a coação sobre funcionário representaram 77% da criminalidade violenta e grave.