Refugiados.O problema das fronteiras marítimas

Refugiados.O problema das fronteiras marítimas


Em todas as situações, a guarda costeira grega desloca-se  ao local rapidamente. No entanto, enquanto os refugiados não passarem a fronteira marítima para o lado grego, as autoridades gregas nada podem fazer por eles.


A verdade é que, mesmo estando vidas humanas em risco, as embarcações gregas não podem entrar em mares turcos e vice-versa.

Se as autoridades gregas detetarem alguma embarcação suspeita, só poderão agir se esta já estiver em território grego.

São muitas as vezes em que a guarda costeira grega, ou mesma a GNR, deteta alguma embarcação com migrantes ilegais, mas por estar em mares turcos é resgatada pelas autoridades turcas, levando os migrantes de novo para a Turquia e quebrando assim a sua travessia e o seu objetivo – chegar à Europa.

Segundo estatísticas da polícia grega, contactada pelo i na ilha de Kos, mais de 150 mil migrantes e refugiados cruzaram o mar Egeu desde janeiro de 2015 até dezembro do mesmo ano com o objetivo de chegar à Grécia.