O circuito era chamado de Grande Prémio em países como Portugal, Espanha e França e era organizado pelo Conselho Profissional Masculino, sob a supervisão da Federação Internacional de Ténis. Esse torneio só teve uma edição e quando nasceu o ATP Tour, em 1990, Portugal teve um membro fundador, o Estoril Open, propriedade de João Lagos, que o manteve no Estádio Nacional até há três anos, embora em 2013 e 2014 com o nome de Portugal Open. A Câmara Municipal de Oeiras foi um parceiro fundamental.
Em 1995 e 1996 houve um olvidado Maia Open/Oporto Cup, promovido por Jaime de Sousa, no Complexo de Ténis da Maia, com um enorme suporte da Câmara Municipal da Maia. Em 2000 João Lagos conseguiu o impensável de trazer a Lisboa o Masters, no então Pavilhão Atlântico. Em 2015 nasceu o MEO, organizado pela 3Love, no Clube de Ténis do Estoril, com a troika de empresários Benno van Veggel, Jorge Mendes e João Zilhão, beneficiando de um empenhamento primordial da Câmara Municipal de Cascais.
Estes cinco torneios coroaram 25 campeões diferentes e é impressionante como 21 deles figuraram a dada altura no top-10 do ranking mundial. O MEO tem-se promovido – e bem – enfatizando as jovens promessas, mas o troféu tem sido elevado por campeões consagrados como Richard Gasquet e Nicolas Almagro.
* Jornalista