Tem pai que é cego


João Soares, notável figura da cultura portuguesa, amigo do seu amigo, está hoje no centro de uma polémica inútil. 


Ministro de um ministério que só existe para satisfazer as clientelas culturais de quem está no poder, que adoram andar debaixo das mesas a apanhar as migalhas orçamentais, andou pelas redes sociais a ameaçar dois cronistas do “Público” com uns pares de bofetadas. 

Mas calma, o machão, homem duro, com os ditos no sítio e em vários sítios, anda desde 1999 à procura de um deles para lhe dar as tais bofetadas. São dezassete anos a calcorrear ruas, ruelas, becos, bares, tascas e restaurantes à procura do homem.

Machão, durão, valentão que se preze já tinha resolvido o assunto à bofetada ou à bengalada como nos tempos épicos de Eça e companhia. Mas nesses tempos homem que era homem prometia e dava. E levava. Agora são ameaças esganiçadas. Pois é António Costa. O Joãozinho parece mesmo um machão. Mas verdade, verdadinha, tem pai que é cego. 

Tem pai que é cego


João Soares, notável figura da cultura portuguesa, amigo do seu amigo, está hoje no centro de uma polémica inútil. 


Ministro de um ministério que só existe para satisfazer as clientelas culturais de quem está no poder, que adoram andar debaixo das mesas a apanhar as migalhas orçamentais, andou pelas redes sociais a ameaçar dois cronistas do “Público” com uns pares de bofetadas. 

Mas calma, o machão, homem duro, com os ditos no sítio e em vários sítios, anda desde 1999 à procura de um deles para lhe dar as tais bofetadas. São dezassete anos a calcorrear ruas, ruelas, becos, bares, tascas e restaurantes à procura do homem.

Machão, durão, valentão que se preze já tinha resolvido o assunto à bofetada ou à bengalada como nos tempos épicos de Eça e companhia. Mas nesses tempos homem que era homem prometia e dava. E levava. Agora são ameaças esganiçadas. Pois é António Costa. O Joãozinho parece mesmo um machão. Mas verdade, verdadinha, tem pai que é cego.