João Soares, um ministro sem nível


Nada é mais saudável do que uma boa polémica. Dá-nos energia e diverte-nos.


 Pessoas frontais merecem a minha consideração, independentemente de estar de acordo com elas ou não. Quando a polémica é sinónimo de duelo, melhor ainda. Mas tudo tem limites, nomeadamente a fronteira da boa educação. O bom gosto, a ironia e a acidez são ingredientes fundamentais para uma boa polémica. 

O que o ministro da Cultura fez hoje não seria grave se o mau gosto e a baixeza não fizessem parte do ataque a Augusto M. Seabra. Se a Vasco Pulido Valente ofereceu umas “salutares bofetadas”, já a Augusto M. Seabra destilou o seu ódio,  veneno e falta de elevação: “Em 1999 prometi-lhe publicamente um par de bofetadas. Foi uma promessa que ainda não pude cumprir. Não me cuzei com a personagem, Augusto M. Seabra, ao longo de todos estes anos. Mas continuo a esperar ter essa sorte. Lá chegará o dia. Ele tinha, então, bolçado sobre mim umas aleivosias e calunias. Agora volta a bolçar, no "Publico". É estória de "tempo velho" na cultura.

Uma amiga escreveu: "vale o que vale, isto é: nada vale, pois o combustível que o faz escrever é o azedume, o álcool e a consequente degradação cerebral. Eis o verdadeiro vampiro, pois alimenta-se do trabalho (para ele sempre mau) dos outros." Estou a ver que tenho de o procurar, a ele e já agora ao Vasco Pulido Valente, para as salutares bofetadas. Só lhes podem fazer bem. A mim também”, escreveu na sua página de Facebook.

Será possível um ministro descer mais baixo? E terá condições para se manter no cargo? Por muito menos já vi ministros serem obrigados a demitir-se.

João Soares, um ministro sem nível


Nada é mais saudável do que uma boa polémica. Dá-nos energia e diverte-nos.


 Pessoas frontais merecem a minha consideração, independentemente de estar de acordo com elas ou não. Quando a polémica é sinónimo de duelo, melhor ainda. Mas tudo tem limites, nomeadamente a fronteira da boa educação. O bom gosto, a ironia e a acidez são ingredientes fundamentais para uma boa polémica. 

O que o ministro da Cultura fez hoje não seria grave se o mau gosto e a baixeza não fizessem parte do ataque a Augusto M. Seabra. Se a Vasco Pulido Valente ofereceu umas “salutares bofetadas”, já a Augusto M. Seabra destilou o seu ódio,  veneno e falta de elevação: “Em 1999 prometi-lhe publicamente um par de bofetadas. Foi uma promessa que ainda não pude cumprir. Não me cuzei com a personagem, Augusto M. Seabra, ao longo de todos estes anos. Mas continuo a esperar ter essa sorte. Lá chegará o dia. Ele tinha, então, bolçado sobre mim umas aleivosias e calunias. Agora volta a bolçar, no "Publico". É estória de "tempo velho" na cultura.

Uma amiga escreveu: "vale o que vale, isto é: nada vale, pois o combustível que o faz escrever é o azedume, o álcool e a consequente degradação cerebral. Eis o verdadeiro vampiro, pois alimenta-se do trabalho (para ele sempre mau) dos outros." Estou a ver que tenho de o procurar, a ele e já agora ao Vasco Pulido Valente, para as salutares bofetadas. Só lhes podem fazer bem. A mim também”, escreveu na sua página de Facebook.

Será possível um ministro descer mais baixo? E terá condições para se manter no cargo? Por muito menos já vi ministros serem obrigados a demitir-se.