A importância de Marcelo no Estoril


A novidade da apresentação da 2.ª edição do Millennium Estoril Open foi a garantia de que Marcelo Rebelo de Sousa estará no Clube de Ténis do Estoril.


Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, admitiu a inconfidência mas não se conteve e anunciou “a presença do Sr. Presidente da República”. A cerimónia de apresentação foi um cuidado e bem conseguido espetáculo mediático, mas não teve grandes novidades. Já se sabiam os nomes dos jogadores – e sublinhe-se a elevada qualidade da lista de inscritos – e o convite (“wild card”) para Gastão Elias era previsível e obrigatório, depois das exibições do “mágico” na Taça Davis. A criação de um segundo estádio, o “Court Cascais”, foi uma pequena novidade (embora importante) e a redução da fase de qualificação a 16 jogadores é uma imposição do ATP World Tour a todos os torneios de categoria 250 desde janeiro.

Novidade foi mesmo a certeza da visita de Marcelo. O seu entusiasmo pelo ténis é conhecido. No Estoril Open do Jamor foi uma figura emblemática durante 25 anos e, em 1995, chegou a dar uma aula de Direito Administrativo de que era professor em pleno Court Central! Mas esse era o Estoril Open organizado pelo seu grande amigo João Lagos. Admito estar enganado, mas acredito que MRS não gostou do processo que levou Lagos a perder o torneio e em 2015 solidarizou-se com ele. Mas agora é Presidente, percebe a importância do torneio para Portugal e estou seguro de que apoiará o bom trabalho dos novos promotores – a 3Love. Quem o conhece, diz que não esquece as amizades, mas que coloca o país em primeiro. Este caso confirma-o.


A importância de Marcelo no Estoril


A novidade da apresentação da 2.ª edição do Millennium Estoril Open foi a garantia de que Marcelo Rebelo de Sousa estará no Clube de Ténis do Estoril.


Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, admitiu a inconfidência mas não se conteve e anunciou “a presença do Sr. Presidente da República”. A cerimónia de apresentação foi um cuidado e bem conseguido espetáculo mediático, mas não teve grandes novidades. Já se sabiam os nomes dos jogadores – e sublinhe-se a elevada qualidade da lista de inscritos – e o convite (“wild card”) para Gastão Elias era previsível e obrigatório, depois das exibições do “mágico” na Taça Davis. A criação de um segundo estádio, o “Court Cascais”, foi uma pequena novidade (embora importante) e a redução da fase de qualificação a 16 jogadores é uma imposição do ATP World Tour a todos os torneios de categoria 250 desde janeiro.

Novidade foi mesmo a certeza da visita de Marcelo. O seu entusiasmo pelo ténis é conhecido. No Estoril Open do Jamor foi uma figura emblemática durante 25 anos e, em 1995, chegou a dar uma aula de Direito Administrativo de que era professor em pleno Court Central! Mas esse era o Estoril Open organizado pelo seu grande amigo João Lagos. Admito estar enganado, mas acredito que MRS não gostou do processo que levou Lagos a perder o torneio e em 2015 solidarizou-se com ele. Mas agora é Presidente, percebe a importância do torneio para Portugal e estou seguro de que apoiará o bom trabalho dos novos promotores – a 3Love. Quem o conhece, diz que não esquece as amizades, mas que coloca o país em primeiro. Este caso confirma-o.