A Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ deteve dois inspetores da própria Judiciária, por suspeitas de tráfico de droga (agravado), corrupção branqueamento de capitais. Está ainda em causa, de acordo com a Procuradoria-geral da República, o crime de associação criminosa.
O inspetor-chefe Ricardo Macedo, com experiência nas áreas de combate ao tráfico de estupefacientes e de banditismo, e o ex-coordenador Dias Santos (já reformado) foram detidos, juntamente com outras 13 pessoas, confirmou ao i fonte judicial.
A informação foi avançada pela revista "Sábado" e, entretanto, em comunicado, a PJ referiu que "desencadeou uma importante operação, no âmbito da qual foram detidos quinze homens, com idades compreendidas entre os trinta e nove e os sessenta e um anos, suspeitos da autoria dos crimes de corrupção ativa e corrupção passiva para ato ilícito, branqueamento de capitais e tráfico de estupefacientes".
A operação ainda decorre neste momento, entre Lisboa e o Porto. Foram mobilizados cerca de 150 elementos da Polícia Judiciária, além de procuradores e juízes que estão a acompanhar as buscas – que já chegam a 120, "em todo o território nacional", refere a PJ.
A investigação à "Operação Aquiles" está a ser conduzida pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), em Lisboa. Os detidos serão ainda presentes a tribunal para a aplicação das medidas de coação, sendo que investigação ainda não está concluída.
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