A mensagem “hoje Bruxelas e o seu aeroporto, e amanhã pode ser Portugal e a Hungria” divulgada num canal controlado pelo grupo terrorista já mereceu uma reação da secretária-geral do Sistema de Segurança Interna e da Ministra da Administração Interna.
“A situação foi conhecida e foram tomadas as medidas de reforço e articulação entre as forças de segurança”, revelou à Lusa Helena Fazenda, secretária-geral do Sistema de Segurança Interna.
Em declarações ao “Expresso” no final da tarde de ontem, fonte oficial do ministério tutelado por Constança Urbano de Sousa também confirmou que as autoridades estão atentas: “As autoridades portuguesas estão a acompanhar esta informação, como fazem com todas as outras, que direta ou indiretamente façam referência a Portugal ou a cidadãos portugueses”.
Alerta moderado Ainda que esta mensagem do Estado Islâmico tenha obrigado as autoridades nacionais a apertar a vigilância às entradas e saídas de território nacional, internamente, ao que o i apurou, não se verifica qualquer alteração dos meios destinados a fazer face a este tipo de ameaça terrorista. E nem mesmo o nível de alerta foi alterado.
O i sabe que as autoridades não têm dúvidas de que a mensagem que referia Portugal teve como origem fontes próximas do grupo terrorista.
Em fevereiro, um membro daquela organização tinha já feito uma ameaça à Península Ibérica. Segundo já foi noticiado, as autoridades acreditam que o homem de cara tapada que referiu Portugal e Espanha como alvos possíveis de ataque era um lusodescendente.
Atualmente, são perto de uma dezena os jihadistas de origem portuguesa que integram o Estado Islâmico.
Notícia atualizada às 00h21