Ao contrário do que aconteceu em 2013, o tribunal deu agora como provado que, em 2009, Manuel Godinho entregou 2500 euros a um vigilante da natureza, evitando com esse pagamento a fiscalização a uma extracção ilegal de areias numa quinta de que é proprietário, a Quinta dos Ananases. Chegou, assim, ao fim a repetição do julgamento decretada pelo Tribunal da Relação do Porto, num processo que nasce de uma certidão extraída do caso “Face Oculta”.
Num primeiro momento, o Tribunal de Aveiro tinha absolvido os dois arguidos por falta de provas. No âmbito do “Face Oculta”, Manuel Godinho foi condenado a 17 anos e meio de prisão, em cúmulo jurídico, por um total de 49 crimes de associação criminosa, corrupção, tráfico de influência, furto qualificado, burla, falsificação e perturbação de arrematação pública.
Já em novembro do ano passado, o empresário de Ovar recebeu mais uma pena de dois anos e meio de prisão efetiva por ter subornado um funcionário da Refer.