O atual governo já nomeou 135 pessoas para cargos de direção na administração pública (AP), das quais 27 em regime de substituição, de acordo com a pesquisa do i aos despachos já publicados em Diário da República até à última sexta-feira. Convém referir, no entanto, que muitas destas nomeações resultam de concursos lançados ainda no tempo do anterior executivo. Dos 41 cargos dirigentes cujos concursos foram concluídos no tempo de Passos Coelho, o governo já cancelou 12.
Tendo em conta que as regras de nomeação para cargos de direção superior na AP mudaram na anterior legislatura, com a criação da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), não faz sentido fazer comparações com os últimos governos.
Analisando os despachos publicados em Diário da República, podemos concluir que a Saúde foi o ministério que mais nomeações fez desde a tomada de posse, com um total de 41, uma das quais em regime de substituição (presidente da ARSdo Norte). Na lista dos cargos destacam-se vários conselhos de administração de centros hospitalares e do Infarmed e três coordenadores nacionais para reformas no SNS.
O segundo lugar é ocupado pelo Ministério do Trabalho e Segurança Social com 19 nomeações, todas em regime de substituição. Entre os nomeados, destaque para os membros do conselho diretivo e delegados regionais do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e do Instituto de Informática.
A Presidência do Conselho de Ministros (PCM) surge em terceiro lugar com um total de 16 nomeações, com destaque para a administração do Organismo de Produção Artística (OPART), Fundação para a Ciência e Tecnologia e Fundação INATEL.
Na sítio da CReSAP ficamos a saber que irão ser abertos brevemente mais 11 concursos para 14 cargos dirigentes na área do Ambiente, Saúde, Segurança Social, Negócios Estrangeiros e Justiça, entre outros. J. d’E.
