Agora que já passaram duas semanas do Carnaval, podemos falar de transexualidade à séria.
Não há ninguém mais mal-agradecido e arrogante do que um transexual. Ao queixar-se por ter nascido no corpo errado, está a fazer um manguito a Deus e a dizer-lhe: “Este corpo que me deste é uma porcaria, filha, vou mudá-lo.”
Isto é cuspir no trabalho de Deus, que lhes ofereceu uma prenda com tanto carinho. É a mesma coisa que oferecer um Rolls Royce a alguém e essa pessoa pintá-lo de cor-de-rosa, tirar-lhe as rodas e usá-lo como um galinheiro. Os transexuais são adeptos do tuning do corpo. Pegam numa coisa perfeita e transformam-na numa aberração que choca toda a gente de bom gosto.
É pena que a ciência se tenha desenvolvido ao ponto de ser possível transformar pilas em pipis e vice-versa, mas ainda nenhum cientista se tenha focado numa operação que introduza bom senso e juizinho em certas cabecinhas.
Meus amigos, no limite nascemos todos no corpo errado. Eu não me importava de ter nascido no corpo do Dr. Ryan Gosling ou do Dr. David Hasselhoff. Mas Deus deu-me o meu corpo e só posso estar-lhe agradecido. Posso cuidar dele como entender e até escolher um penteado que me torne mais parecido com o Dr. David Hasselhoff. Deus deu-nos bastante margem naquilo que podemos fazer com o nosso corpo. Mas mudar de sexo, nunca! Até porque o Dr. David Hasselhoff tem o mesmo sexo que eu.
A esquerda introduziu na cabeça das pessoas que elas podem ser o que quiserem, até de um sexo diferente. E hoje, um menino que chegue ao pé dos pais a dizer que é uma menina, em vez de levar um açoite e de ser obrigado a confessar-se, é recebido de braços abertos e até incentivam a sua mutilação:
– Ai que orgulho, meu filho! Vamos já ao médico marcar essa operação! Estou ansioso para te ver sem pilinha.
E só não vão comprar um kit de mudança de sexo ao supermercado porque ainda não existe. Mas se depender da esquerda, vai existir. E quando existir, um adolescente com as hormonas aos saltos poderá perfeitamente transformar-se numa rapariga de manhã para ir espiar as colegas aos balneários femininos e, ao final da tarde, reverter a mudança de sexo para poder reaver o seu pénis e masturbar-se a pensar nos corpos desnudados das amigas. Vamos incentivar estes pecados?
Uma rápida análise aos blogues de esquerda permite-nos identificar toda uma série de intenções daquilo que eles pretendem no futuro. Por exemplo, muitos deles defendem que a mudança de sexo deverá ser a norma e que toda a gente deverá mudar de sexo uma vez na vida. Como se mudar de sexo fosse fazer Erasmus. Outra ideia estapafúrdia que muitos psicólogos de esquerda defendem é a metamorfose das relações, ou seja, a mudança de sexo aplicada às relações. É uma teoria pseudocientífica segundo a qual só se ama verdadeiramente uma pessoa quando se atravessam as seguintes fases numa relação: uma fase em que um elemento é homem, outro é mulher; outra fase em que o homem se torna mulher e a mulher se torna homem; uma outra fase em que são um casal de lésbicas; e, finalmente, uma fase em que são um casal de homens homossexuais.
Isto é a perversão de todas as regras da natureza e um desrespeito pela dádiva que Deus nos ofereceu com tanto carinho: o nosso corpo. No fundo, o corpo é apenas o recipiente temporário da nossa alma. Não há um corpo certo ou errado, há o corpo. E temos de saber viver com ele, independentemente de nos sentirmos confortáveis com o órgão sexual que possuímos.
Atenção que eu percebo perfeitamente que, em termos teóricos, a ideia de uma mulher bonita com um pénis bem torneado é bastante apelativa. Já me confessei e penitenciei muitas vezes devido à persistência deste tipo de pensamentos, que me atormentam nos momentos mais vulneráveis. Mas lá porque essa ideia é fascinante, não quer dizer que, na prática, se deva criar um mutante destes. Se Deus não quis que existissem mulheres com pénis, temos de aceitar e pedir-lhe desculpa sempre que pensamos que podia ter feito um trabalho diferente.
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