Quem instalar o e-park conta, assim, com uma app que acede à localização e determina em que zona o automóvel está estacionado, aplicando a tarifa respetiva.
Mais do que isso. Após fazer o pagamento para o tempo que entender, o utilizador pode recarregar o estacionamento com um clique quando entender. Ou então quando for alertado para o facto de o tempo pago estar a chegar ao fim. A nova aplicação permite, ainda, ter mais do que um automóvel associado à mesma conta.
Mais bloqueadores A EMEL acabou de comprar mais 324 bloqueadores de veículos, 17 dos quais para jipes, por 50,8 mil euros, mais IVA, como o i noticiou há dias.
O contrato, feito por ajuste direto com a empresa Micotec – Electrónica, foi assinado no dia 15 e publicado no portal Base dos contratos públicos três dias depois.
Esta aquisição surge num momento em que o número de desbloqueamentos de viaturas tem vindo a diminuir. De acordo com o último relatório e contas divulgado pela EMEL, a empresa efetuou 29 480 desbloqueamentos em 2014, menos 1297 do que no ano anterior e menos 2480 do que em 2012. Um ano antes tinham sido 25 977.
“Neste ano, ocorreu uma canalização de esforços em privilégio das equipas de bloqueadores, tentando-se explorar a maior eficiência da fiscalização motorizada face à apeada, o que possibilitou o decréscimo verificado nos bloqueios e remoções fosse menos pronunciado do que o que se observou nas restantes acções de enforcement”.
Em 2014, a EMEL fez 9 950 remoções de viaturas, menos 310 do que no ano anterior, mas mais 865 do que em 2012. Um ano antes tinham sido 7 524.
“Em suma, a acção fiscalizadora da EMEL caracterizou-se por uma redução significativa do número de denúncias emitidas o que, considerando em paralelo o aumento da receita média por lugar e por dia de exploração, demonstra que a actividade de fiscalização continua a ser bastante efetiva e que está a ser efetuado o respetivo pagamento do estacionamento na via pública”, lê-se ainda no relatório.
Porto segue o mesmo rumo. O novo sistema de parquímetros da cidade do Porto também visa o fim dos bilhetes colocados no tabliê do carro. São substituídos por uma aplicação, a Telpark, instalada no telemóvel ou tablet, que permite ver há quanto tempo se está a usar o equipamento e qual o total a pagar. Quanto ao pagamento, o utilizador terá de associar um cartão de crédito ao seu registo na aplicação. Duas semanas após o uso do parquímetro, o montante a pagar é debitado no cartão.
Este sistema pós-pago em que o utilizador apenas paga o tempo efetivo de uso do lugar de estacionamento é uma das vantagens apontadas pela empresa, por oposição ao sistema pré-pago, no qual são cobrados mesmo os minutos não utilizados.
Caso os utentes não queiram usar a aplicação, o pagamento por moedas é igualmente disponibilizado. A única alteração substancial é a obrigatoriedade de registo da matrícula do carro no parquímetro, que substitui a colocação do bilhete com a indicação do tempo comprado no interior da viatura.