Mr. Swing


“JaZé, queres ir connosco a Sabrosa ‘ouver’ o BB King?” “Sabrosa?? Mas isso é um futebolista!…” Foi a primeira das muitas gargalhadas desse fim de semana glorioso. O concertão foi em maio de 2010, com um mar de gente, uma imensa romaria de malta nova pela estrada fora, coisa nunca vista na luminosa paisagem cultural…


O impenitente animal urbano Zé Duarte, prontamente alinhado para a insólita descoberta, ficou embevecido com o contexto todo, da paisagem, dos cheiros, dos sabores e, claro está, dos blues (ainda) musculados do rei. Inesquecível.

Quando há uns tempos dei com o meu novo número de sócio do Hot Clube de Portugal, fiquei a falar baixinho, entre a surpresa e o palavrão. Pois é, já sou o n.o 33, coisa cruel, a prova insofismável de uma provecta veterania. É muito jazz!… E foi um assumido não sócio, o JaZé – que celebra esta semana (e no Hot) os vetustos 50 anos do “Cinco Minutos de Jazz” –, um dos grandes responsáveis pela minha inscrição no santuário, salvo erro em 1976. O meu saudoso e melómano pai, nos tempos salazarentos, só abria a exceção de sintonizar a Rádio Renascença durante esses cinco minutos, e assim levava o menino com a devida “hóstia” do JaZé. Melomanias que se pegam pela vida fora e que entram depois no grande património dos afetos. São os “Cinco Minutos de Jazz”, e também o José Duarte da escrita curta e saborosa do “João na Terra do Jazz”, e aquele que integrou o dreamteam do irrepetível “Pão com Manteiga”. O JaZé é tudo isso e muito mais, é um amigo. Longa vida, pá, e aqui fica, como costumas dizer, um “abre-aço”!

Escreve à terça-feira


Mr. Swing


“JaZé, queres ir connosco a Sabrosa ‘ouver’ o BB King?” “Sabrosa?? Mas isso é um futebolista!...” Foi a primeira das muitas gargalhadas desse fim de semana glorioso. O concertão foi em maio de 2010, com um mar de gente, uma imensa romaria de malta nova pela estrada fora, coisa nunca vista na luminosa paisagem cultural…


O impenitente animal urbano Zé Duarte, prontamente alinhado para a insólita descoberta, ficou embevecido com o contexto todo, da paisagem, dos cheiros, dos sabores e, claro está, dos blues (ainda) musculados do rei. Inesquecível.

Quando há uns tempos dei com o meu novo número de sócio do Hot Clube de Portugal, fiquei a falar baixinho, entre a surpresa e o palavrão. Pois é, já sou o n.o 33, coisa cruel, a prova insofismável de uma provecta veterania. É muito jazz!… E foi um assumido não sócio, o JaZé – que celebra esta semana (e no Hot) os vetustos 50 anos do “Cinco Minutos de Jazz” –, um dos grandes responsáveis pela minha inscrição no santuário, salvo erro em 1976. O meu saudoso e melómano pai, nos tempos salazarentos, só abria a exceção de sintonizar a Rádio Renascença durante esses cinco minutos, e assim levava o menino com a devida “hóstia” do JaZé. Melomanias que se pegam pela vida fora e que entram depois no grande património dos afetos. São os “Cinco Minutos de Jazz”, e também o José Duarte da escrita curta e saborosa do “João na Terra do Jazz”, e aquele que integrou o dreamteam do irrepetível “Pão com Manteiga”. O JaZé é tudo isso e muito mais, é um amigo. Longa vida, pá, e aqui fica, como costumas dizer, um “abre-aço”!

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