A ANAC assume que tem dúvidas sobre quem manda na transportadora aérea e, por isso, decidiu bloquear o acordo que foi feito inicialmente com os acionistas privados, David Neeleman e Humberto Pedrosa.
Uma das questões que tem de ser esclarecida está relacionada com o empréstimo de 120 milhões de euros que devia entrar de imediato na companhia aérea. Esta e outras questões deverão ser hoje discutidas.
Até que seja tomada uma posição oficial pelo regulador, a ANAC aplicou à TAP e à Portugália medidas cautelares que impõem limites à gestão e impedem que sejam tomadas decisões que tenham impacto no património, na atividade e operação de ambas as empresas.
Para já, a ANAC afirma que a decisão tem efeitos retroativos e, por isso, diz respeito apenas às decisões futuras e não às que já foram tomadas, nomeadamente, no que diz respeito à suspensão de rotas.