O problema é que o acordo assinado por António Costa para garantir 50% da companhia aérea foi feito com Humberto Pedrosa e David Neelman, o mesmo consórcio que a ANAC diz agora não cumprir as regras europeias. Apesar disso, o ministro do Equipamento e Infra-estruturas não se quer precipitar, explicando que este documento não tem ainda em conta o memorando assinado pelo Governo de Costa.
"Um parecer desta importância para o futuro da TAP merece uma análise detalhada" comentou o ministro, frisando sempre que o Governo ainda nem enviou à ANAC os instrumentos relativos à nova composição da empresa que decorre do acordo firmado.
Quanto às medidas cautelares impostas na sequência do parecer, que deixam a TAP em gestão corrente durante três meses, o ministro garante a normalidade.
"A TAP vai viver mantendo o seu funcionamento normal ", assegura Pedro Marques, que continua a acreditar que a solução encontrada pelo Governo foi a melhor.
"Se não tivéssemos concluído este memorando de entendimento, a situação seria muito pior", defende.