Zidane regressou à Champions e Ronaldo aos golos. A vitória por 0-2 em Roma deixou o Real lançado para os quartos-de-final e uma penosa segunda mão para os romanos no dia 8 de março.
Mas os dias também não andam fáceis para o Real Madrid. O Némesis de Barcelona continua a crescer de dia para dia (ontem a vitória do Barça para a Liga espanhola no acerto de calendário quase sentenciou a prova com seis pontos de vantagem à 24.ª jornada). Para piorar as coisas, Rafa Benítez, recém despedido, veio dizer aquilo que toda a gente sabe, mas dói mais na boca de um treinador da casa.
“O Barça ganhou mais do dobro que o Real Madrid com Florentino como presidente”. Estava feito o estrago. Sem campeonato, sem Taça de Espanha (eliminado precocemente devido à inscrição errada de um jogador), resta aos madridistas a sua prova fétiche: a Champions. E aqui precisam de Ronaldo.
Na estreia de Zidane (como treinador entenda-se), o Real foi a Roma vencer 0-1 com um golo de CR no arranque da segunda parte. Jogada típica, na esquina da área deixou a bola para o pé direito e o resto foi um míssil. Raiva. Contra Messi (por causa do penálti marcado para Suárez), contra o momento do clube, contra muita gente.
É isso que o faz manter vivo. Marcou 17 golos nos últimos 21 jogos como visitante na Champions – leva 27 no total. 90 na Liga dos Campeões.
Esta época? CR leva já 12 golos na Europa e melhor só Falcao, com 18 golos naquela época 2010-11 com o Porto. É isso que o faz correr. Isso e vencer a 12.ª Champions do Real. E a sua terceira. Jesé também ajudou à festa, marcou o segundo golo mesmo no fim. Pouco depois Zidane, o “pai” da décima Taça dos merengues, tirou CR e foi fechando as cortinas.
