Em causa está a data de entrada em vigor das 35 horas semanais de trabalho para a função pública, que levou os sindicatos a agendar um protesto para amanhã, por considerarem que poderia ser antecipada.
Na terça-feira, a Fesap, que integra os sindicatos membros da FNE, veio defender que tanto o governo como o grupo parlamentar do PS têm dado sinais de pretender repor o horário de trabalho o mais brevemente possível.
Justificando o recurso à greve com “a orientação inicial do governo, que iria arrastar provavelmente para 2017” a entrada em vigor do diploma, a FNE considera agora que estão reunidas as condições para levantar o pré-aviso de greve, mas garante que não vai “deixar de estar vigilante em relação ao pleno cumprimento dos compromissos agora assumidos pelo governo”.
O primeiro protesto contra o atual governo vai manter-se, com a presença da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas.