A primeira grande mentira do Groucho Marx das Finanças


A esquerda golpista prometeu não subir impostos. Mas no primeiro Orçamento da sua autoria mente com todos os dentes que ainda tem na boquinha. Fumar, beber e andar de automóvel são pecados que não ficam sem castigo 


A esquerda golpista liderada pelo mais do que relativo presidente do Conselho jurou a pés juntos que não ia aumentar impostos se chegasse ao poder, como chegou com a maior fraude eleitoral da democracia portuguesa. Mentira.

Na sexta-feira, o Groucho Marx das Finanças, com a cara de pau que o caracteriza, andou às voltas com uma conversa tonta até confessar que, afinal, os impostos do selo, sobre produtos petrolíferos, tabaco e álcool iam sofrer brutais aumentos. Para começar, a gasolina e o gasóleo vão subir cinco e quatro cêntimos, respetivamente, com o extraordinário argumento da neutralidade fiscal. Isto é, para esta esquerda mentirosa e golpista, o Estado não pode perder um cêntimo em receitas fiscais. Era só o que faltava o monstro ficar a perder devido à queda do preço do petróleo. Nas contas do Groucho Marx das Finanças, o referencial é a receita obtida pelo fisco em julho de 2015. Mas o argumento da neutralidade fiscal só funciona para o Estado. Se o petróleo subir e a receita fiscal aumentar, obviamente que o imposto sobre os produtos petrolíferos não irá baixar. Depois há o aumento do imposto do selo, com uma justificação digna de uma esquerda que se julga superior e infalível e tenta, sempre que pode, entrar na moral e nos bons costumes e educar os indígenas irresponsáveis, a bem ou a mal.

Para o Groucho Marx das Finanças, os indígenas andaram nos últimos tempos a portar-se muito mal. Imagine–se que gastaram dinheiro na compra de bens duradouros, como carros e habitações, recorrendo em muitos casos ao crédito ao consumo. Para a esquerda, era só o que faltava. Vá de aumentar brutalmente o imposto de selo, para penalizar os empréstimos ao consumo e assim obrigar os indígenas a gastar o dinheiro que os golpistas lhes vão devolver em salários e prestações sociais em batatas, grelos e congelados, os únicos produtos não duradouros que a esquerda golpista acha razoáveis para fomentar a economia. Depois, claro, é preciso castigar fortemente os vícios, como o fumo e o álcool, e mostrar que, neste país cheio de virtudes, os vícios e os hábitos burgueses, como andar de carro, vão ser fortemente combatidos por esta esquerda tão cheia de moral e de bons costumes. Claro que tudo isto é um mero pretexto para justificar um Orçamento para 2016 que não passa de um exercício de fé, alquimia e muita aldrabice. Ninguém acredita que a economia portuguesa cresça 2,1% este ano; ninguém acredita que o défice, mesmo com os aumentos de impostos antes negados pelo mais do que relativo presidente do Conselho, desça para 2,6%; ninguém acredita que o desemprego baixe para 11,2%, com uma população ativa estabilizada; ninguém acredita que a dívida pública caia para 126%.

Ainda por cima, de todos os indicadores que justificam o crescimento de uma economia, o único que regista uma subida espetacular nas profecias do Groucho Marx das Finanças é, imagine-se, o investimento público. Perante esta enorme mentira e este desastre anunciado, até se percebe que a Comissão Europeia e o Eurogrupo fechem os olhos às profecias deste desgraçado governo. E percebe-se ainda melhor que os golpistas da extrema-esquerda deixem passar no parlamento um Orçamento que aumenta a despesa a torto e a direito, finge cortar nos consumos intermédios e aumenta uma série de impostos. O importante nesta fase da vida política nacional é não dar pretextos ao mais do que relativo presidente do Conselho para saltar do navio antes de tempo, fazer-se de vítima e tentar, em novas eleições, desfazer-se da tralha esquerdista que. Qual parasita, chegou ao pote agarrada ao lombo dos socialistas. O importante nesta fase da vida nacional é obrigar o mais do que relativo presidente do Conselho a provar do seu próprio veneno até à última gota. Os portugueses, principalmente os que votaram nos derrotados de 4 de Outubro, precisam, mais uma vez, perceber que com a esquerda no poder não há nem haverá tempos novos. Com a esquerda no poder, os tempos são sempre velhos, de mentiras e desgraças que os portugueses pagam sempre com língua de palmo.

Jornalista

Escreve à segunda-feira


A primeira grande mentira do Groucho Marx das Finanças


A esquerda golpista prometeu não subir impostos. Mas no primeiro Orçamento da sua autoria mente com todos os dentes que ainda tem na boquinha. Fumar, beber e andar de automóvel são pecados que não ficam sem castigo 


A esquerda golpista liderada pelo mais do que relativo presidente do Conselho jurou a pés juntos que não ia aumentar impostos se chegasse ao poder, como chegou com a maior fraude eleitoral da democracia portuguesa. Mentira.

Na sexta-feira, o Groucho Marx das Finanças, com a cara de pau que o caracteriza, andou às voltas com uma conversa tonta até confessar que, afinal, os impostos do selo, sobre produtos petrolíferos, tabaco e álcool iam sofrer brutais aumentos. Para começar, a gasolina e o gasóleo vão subir cinco e quatro cêntimos, respetivamente, com o extraordinário argumento da neutralidade fiscal. Isto é, para esta esquerda mentirosa e golpista, o Estado não pode perder um cêntimo em receitas fiscais. Era só o que faltava o monstro ficar a perder devido à queda do preço do petróleo. Nas contas do Groucho Marx das Finanças, o referencial é a receita obtida pelo fisco em julho de 2015. Mas o argumento da neutralidade fiscal só funciona para o Estado. Se o petróleo subir e a receita fiscal aumentar, obviamente que o imposto sobre os produtos petrolíferos não irá baixar. Depois há o aumento do imposto do selo, com uma justificação digna de uma esquerda que se julga superior e infalível e tenta, sempre que pode, entrar na moral e nos bons costumes e educar os indígenas irresponsáveis, a bem ou a mal.

Para o Groucho Marx das Finanças, os indígenas andaram nos últimos tempos a portar-se muito mal. Imagine–se que gastaram dinheiro na compra de bens duradouros, como carros e habitações, recorrendo em muitos casos ao crédito ao consumo. Para a esquerda, era só o que faltava. Vá de aumentar brutalmente o imposto de selo, para penalizar os empréstimos ao consumo e assim obrigar os indígenas a gastar o dinheiro que os golpistas lhes vão devolver em salários e prestações sociais em batatas, grelos e congelados, os únicos produtos não duradouros que a esquerda golpista acha razoáveis para fomentar a economia. Depois, claro, é preciso castigar fortemente os vícios, como o fumo e o álcool, e mostrar que, neste país cheio de virtudes, os vícios e os hábitos burgueses, como andar de carro, vão ser fortemente combatidos por esta esquerda tão cheia de moral e de bons costumes. Claro que tudo isto é um mero pretexto para justificar um Orçamento para 2016 que não passa de um exercício de fé, alquimia e muita aldrabice. Ninguém acredita que a economia portuguesa cresça 2,1% este ano; ninguém acredita que o défice, mesmo com os aumentos de impostos antes negados pelo mais do que relativo presidente do Conselho, desça para 2,6%; ninguém acredita que o desemprego baixe para 11,2%, com uma população ativa estabilizada; ninguém acredita que a dívida pública caia para 126%.

Ainda por cima, de todos os indicadores que justificam o crescimento de uma economia, o único que regista uma subida espetacular nas profecias do Groucho Marx das Finanças é, imagine-se, o investimento público. Perante esta enorme mentira e este desastre anunciado, até se percebe que a Comissão Europeia e o Eurogrupo fechem os olhos às profecias deste desgraçado governo. E percebe-se ainda melhor que os golpistas da extrema-esquerda deixem passar no parlamento um Orçamento que aumenta a despesa a torto e a direito, finge cortar nos consumos intermédios e aumenta uma série de impostos. O importante nesta fase da vida política nacional é não dar pretextos ao mais do que relativo presidente do Conselho para saltar do navio antes de tempo, fazer-se de vítima e tentar, em novas eleições, desfazer-se da tralha esquerdista que. Qual parasita, chegou ao pote agarrada ao lombo dos socialistas. O importante nesta fase da vida nacional é obrigar o mais do que relativo presidente do Conselho a provar do seu próprio veneno até à última gota. Os portugueses, principalmente os que votaram nos derrotados de 4 de Outubro, precisam, mais uma vez, perceber que com a esquerda no poder não há nem haverá tempos novos. Com a esquerda no poder, os tempos são sempre velhos, de mentiras e desgraças que os portugueses pagam sempre com língua de palmo.

Jornalista

Escreve à segunda-feira