Profundo para os amigos…


Sou viciado na amizade. Assumo-o sem qualquer vergonha. Por consequência sou também viciado nos meus amigos. Deixei, aliás, há muito tempo (uma das vitórias que consegui à custa das desilusões) de me importar com os outros. A vida é demasiado curta e fantástica para darmos importância ao que não interessa. Dentro dos amigos está logicamente…


Não há nada como os amigos verdadeiros, acho até que, por decreto, deveria ser obrigatório passarmos uma hora por dia dedicada a eles. Ou pelo menos que se criasse uma 25ª hora para esse efeito. É que, embora alguns se esqueçam disso recorrentemente, eles são transversais a tudo de bom que nos acontece. Se fazemos um bom negócio ou subimos no emprego precisamos de alguém com quem partilhar a nossa felicidade. Se somos despedidos, se temos algum azar na vida, é no ombro amigo que choramos. Sem o apoio, o carinho, a força e motivação deles, a solidão, por vezes, aparece, e com ela sintomas mais graves como a depressão ou o isolamento.

Essa sempre foi, pelo menos em mim, a força do sucesso. Sempre contei com os amigos nas horas mais difíceis e foi sempre com eles em mente que tentei concretizar os meus objetivos. Sou tentado a confessar até que vezes houve em que tive dificuldade para conciliar esse amor pela amizade com tudo o resto. É nesse preenchimento constante, de uma profundidade arrebatadora que nos envolve e apaixona, que nos ampara, segura e impulsiona, que devemos esgotar todos os nossos sentimentos, sejam família, namorados ou tão só aquela pessoa que nunca deixou de estar ali e que vai estar quando tudo falhar. E acreditem: há sempre uma altura em que parece que tudo falha…

A força interior que carregamos e a forma como entendemos conceptualmente o mundo e a derivação que nos permite aplicar na vida é feita também em parte como consequência de quem nos rodeia, a forma como temos, em determinadas decisões, pessoas que nos influenciem da melhor forma, que nos aconselhem e nos instiguem a conseguirmos ser maiores do que somos, a chegar mais alto do que pensávamos conseguir e mais longe do que as nossas pernas e mente alguma vez alcançaram. A amizade, mas sobretudo a prática da amizade e da partilha dos tais momentos perfeitos de que tanto falo, são para mim o elixir da eterna juventude. Sobretudo nos nossos dias em que o contacto perdeu substância e nem o vizinho de baixo reconhecemos se nos cruzarmos com ele na rua.

Se sou profundo é por ter esse chão pleno de felicidade que me permite também sair à noite para qualquer lado, em qualquer local do planeta. Se estiver com os meus amigos estou bem. Tem que partir de nós incentivar essas relações, não nos afastarmos só porque estamos apaixonados por determinada pessoa, não nos esquecermos de quem está sempre pronto para nos perdoar e dar a mão, sabermos ultrapassar o orgulho e pedir desculpa quando não estamos bem por termos consciência que valores mais altos se levantam. Às vezes, uma palavra tem o dom de mudar o mundo e conseguir que um sorriso interrompa uma cara fechada, e fazer-nos sentir que somos especiais para alguém… Devo isso aos meus e deixo aqui o meu agradecimento. E tu? Já disseste isso hoje aos teus?

Profundo para os amigos…


Sou viciado na amizade. Assumo-o sem qualquer vergonha. Por consequência sou também viciado nos meus amigos. Deixei, aliás, há muito tempo (uma das vitórias que consegui à custa das desilusões) de me importar com os outros. A vida é demasiado curta e fantástica para darmos importância ao que não interessa. Dentro dos amigos está logicamente…


Não há nada como os amigos verdadeiros, acho até que, por decreto, deveria ser obrigatório passarmos uma hora por dia dedicada a eles. Ou pelo menos que se criasse uma 25ª hora para esse efeito. É que, embora alguns se esqueçam disso recorrentemente, eles são transversais a tudo de bom que nos acontece. Se fazemos um bom negócio ou subimos no emprego precisamos de alguém com quem partilhar a nossa felicidade. Se somos despedidos, se temos algum azar na vida, é no ombro amigo que choramos. Sem o apoio, o carinho, a força e motivação deles, a solidão, por vezes, aparece, e com ela sintomas mais graves como a depressão ou o isolamento.

Essa sempre foi, pelo menos em mim, a força do sucesso. Sempre contei com os amigos nas horas mais difíceis e foi sempre com eles em mente que tentei concretizar os meus objetivos. Sou tentado a confessar até que vezes houve em que tive dificuldade para conciliar esse amor pela amizade com tudo o resto. É nesse preenchimento constante, de uma profundidade arrebatadora que nos envolve e apaixona, que nos ampara, segura e impulsiona, que devemos esgotar todos os nossos sentimentos, sejam família, namorados ou tão só aquela pessoa que nunca deixou de estar ali e que vai estar quando tudo falhar. E acreditem: há sempre uma altura em que parece que tudo falha…

A força interior que carregamos e a forma como entendemos conceptualmente o mundo e a derivação que nos permite aplicar na vida é feita também em parte como consequência de quem nos rodeia, a forma como temos, em determinadas decisões, pessoas que nos influenciem da melhor forma, que nos aconselhem e nos instiguem a conseguirmos ser maiores do que somos, a chegar mais alto do que pensávamos conseguir e mais longe do que as nossas pernas e mente alguma vez alcançaram. A amizade, mas sobretudo a prática da amizade e da partilha dos tais momentos perfeitos de que tanto falo, são para mim o elixir da eterna juventude. Sobretudo nos nossos dias em que o contacto perdeu substância e nem o vizinho de baixo reconhecemos se nos cruzarmos com ele na rua.

Se sou profundo é por ter esse chão pleno de felicidade que me permite também sair à noite para qualquer lado, em qualquer local do planeta. Se estiver com os meus amigos estou bem. Tem que partir de nós incentivar essas relações, não nos afastarmos só porque estamos apaixonados por determinada pessoa, não nos esquecermos de quem está sempre pronto para nos perdoar e dar a mão, sabermos ultrapassar o orgulho e pedir desculpa quando não estamos bem por termos consciência que valores mais altos se levantam. Às vezes, uma palavra tem o dom de mudar o mundo e conseguir que um sorriso interrompa uma cara fechada, e fazer-nos sentir que somos especiais para alguém… Devo isso aos meus e deixo aqui o meu agradecimento. E tu? Já disseste isso hoje aos teus?