O comunicado divulgado esta quinta-feira pela APREN – Associação Portuguesa de Energias refere que,apesar da quebra "significativa" de 14,5 pontos percentuais em relação a 2014, em consequência de uma hidraulicidade abaixo da média, a eletricidade renovável "manteve a sua posição de destaque e registou marcos importantes ao níveis das energias solar e eólica".
O comunicado da APREN revela que para o abastecimento do consumo contou ainda o saldo de trocas com Espanha que foi importador em 4,5%, sendo a restante a contribuição de origem renovável com 48,2% e de origem fóssil com 47,3%.
A energia solar fotovoltaica foi a que registou o maior aumento (na ordem dos 10%) de potência instalada, "tendo-se verificado ao longo do ano sucessivos recordes de produção", refere a associação, salientando, porém, que a sua contribuição de apenas 1,6% no mix nacional "ainda é baixa face ao potencial nacional existente".
A APREN revela que a tecnologia eólica foi a que "individualmente teve uma maior contribuição no mix energético da produção nacional em 2015 com 22,5%". Apesar do ano ter sido ligeiramente desfavorável em termos de hidraulicidade média anual, a tecnologia hídrica surge em 2º lugar com 19,1% (grandes e pequenas centrais hídricas) e depois a biomassa com 5,1% da produção nacional", lê-se ainda no comunicado.
Nas trocas internacionais, a associação destaca "a redução da exportação em 40% face a 2014", mas o saldo importação-exportação ainda regista uma "maior tendência importadora do que em 2014", ao passar de 1,8% para 4,5%.