Câmara de Lisboa investiu 10 milhões para pavimentar 49 ruas

Câmara de Lisboa investiu 10 milhões para pavimentar 49 ruas


O projecto “Pavimentar Lisboa” prevê para 2016 o investimento de 16 milhões para 160 obras.


As obras de pavimentação das ruas de Lisboa começaram em meados de 2015 e ontem foi dia de balanço. No ano passado, a Câmara de Lisboa deu por concluídas 49 obras e lançou outras 15, num total de investimento que chegou aos 10 milhões de euros. O presidente da autarquia, Fernando Medina, aproveitou a divulgação dos dados para referir que para o próximo ano está previsto um investimento de 16 milhões de euros repartidos por 160 intervenções.

A rua de Alcântara ou a Avenida Estados Unidos da América são dois exemplos da intervenção que Medina fez questão de destacar. Sobre o tipo de obras a realizar, o presidente da câmara garante que se preveem “muito díspares” e que podem ir desde uma simples repavimentação ou reconstrução até a alterações do sistema de drenagem e saneamento. A Rua de Alcântara, cujas obras decorrem ainda, é uma das intervenções mais complexas, que, diz Fernando Medina, procura resolver um problema de décadas. Naquela artéria está em curso não só o reperfilamento e a repavimentação mas também a substituição de todo o sistema de drenagem e saneamento. “A ideia não é fazer o simples tapa buracos” mas sim levar a cabo “a intervenção necessária”, acrescentou.

Segunda Circular Em dia de balanço das obras feitas em estradas lisboetas, Medina não escapou a perguntas sobre a polémica mais recente. O presidente do município lisboeta desvalorizou as críticas ao projeto da autarquia para a Segunda Circular, assegurando que tem havido mais vozes favoráveis do que contra a intervenção. “É ouvir as opiniões das várias pessoas sobre o projeto […] para, com base nessa opinião, podermos adaptar, melhorar e incorporar os contributos que surjam para a melhoria do nosso projeto”, afirmou.

Até à próxima sexta-feira está em consulta pública no ‘site’ da Câmara de Lisboa o projeto da maioria socialista no executivo para a Segunda Circular que prevê mudanças nos acessos, um separador central arborizado, a redução da largura das vias e a redução da velocidade, dos atuais 80 para 60 km/hora.