Rodríguez afirmou que as mulheres são vítimas deste tipo de crimes por "não aceitarem as exigências dos homens" ou "por pedirem o divórcio".
"A maior parte das mulheres que morrem são mortas pelos seus maridos, que não as aceitam, as rejeitam porque elas não acatam as suas exigências. Frequentemente a reação machista tem origem num pedido de divórcio", afirmou o arcebispo espanhol no sermão de 27 de dezembro, transcrito posteriormente num boletim da paróquia.
Braulio Rodríguez responde aos apelos das mulheres que exigem a criação de “mecanismos de alerta” com a necessidade de colocar o foco não no crime mas no facto de, muitas vezes, não ter chegado sequer a existir um matrimónio verdadeiro.
"Quando digo que não há verdadeiro matrimónio, não estou a pensar no matrimónio canónico, mas também no civil", explica. O arcebispo refere-se assim às relações em que "a única ligação afetiva que une o casal é o genital e pouco mais", afirmou.
As mensagens de Braulio Rodríguez estão a ser divulgadas em meios de comunicação de todo o mundo.
