Depois da reposição de salários, o governo admite agora discutir na Concertação Social o regresso dos 25 dias úteis de férias consoante a assiduidade do trabalhador: Uma medida que foi revogada por Pedro Passos Coelho em 2012.
Ministério das Finanças admitiu que o tema poderá eventualmente vir a ser discutido pelos parceiros sociais, isto apesar do tema não integrar nem o programa de Governo nem os acordos assinados com os partidos de esquerda, revela o "Diário Económico".
Da parte das centrais sindicais, é mais do que certo que a proposta vai avançar. Para a UGT, o tema é mesmo considerado "prioritário".
No Parlamento, tanto o Bloco de Esquerda como o PCP admitem avançar com propostas nesse sentido, mas não para já. “Temos intenção de fazer um conjunto de alterações que revertam as mudanças do Código do Trabalho de 2012, mas ainda não temos calendário definido. As prioridades foram as que integraram o acordo” entre a esquerda, disse ao Diário Económico o deputado José Soeiro. Também Rita Rato, do PCP, referiu que a majoração das férias “provavelmente” integrará iniciativas do partido em matéria laboral.
Recorde-se que a majoração foi introduzida no Código de Trabalho em 2003, pelo então ministro Bagão Félix.